Os deputados da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) não têm boas lembranças da última eleição para a presidência da Casa, realizada em 2015. Na análise do deputado estadual Nerinho (PT), que esteve presente na decisão há sete anos, a iminente disputa eleitoral na Alepi pode provocar danos consideráveis à relação entre os membros da base política do governador eleito, Rafael Fonteles (PT-PI).

Na época, o pleito foi protagonizado pelos deputados Themístocles Filho (MDB) e Fábio Novo (PT). O grupo emedebista venceu os petistas por 16 votos a 14, em uma eleição apertada, elegendo Themístocles Filho para o sexto mandato à presidência. Nerinho disse que a eleição provocou estranhamentos e consequências sentidas até hoje.

“Eu estou aqui desde 2002 e a última eleição que teve aqui foi em 2014 e ainda hoje pagamos um preço muito caro por isso. Então, nós iremos até a exaustão buscar o consenso. Lembrando que eu sou do partido. Eu acompanho 100% a decisão do meu partido, o PT”, lembrou.

Atualmente, disputam o cargo os deputados Franzé Silva (PT) e Severo Eulálio (MDB).

Rafael Fonteles busca consenso

A bancada de deputados estaduais do MDB estiveram reunidos com o governador eleito, Rafael Fonteles (PT-PI), na noite de terça-feira (20). A pauta do encontro foi a eleição à presidência da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi).

Rafael Fonteles tem a missão de apaziguar os ânimos provocados pelo cenário eleitoral e evitar a iminente disputa pela sucessão do atual presidente, deputado Themístocles Filho (MDB). A sigla emedebista é o principal partido de apoio ao Governo do Estado.

Assim, Fonteles tenta costurar  acordo que agrade os líderes emedebistas e, assim, espantar qualquer ranhura na relação entre os deputados da Alepi. Estiveram presentes no encontro os novos deputados da sigla: Felipe Sampaio, Ana Paula Mendes. Também esteve presente o candidato do MDB à presidência, Severo Eulálio.

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