8 de julho de 2025

Motorista por aplicativo é vítima de sequestro e tem carro roubado em Teresina

Kelvyn Coutinho

Publicado em 24/01/2023 19:24

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O homem denunciou o caso à Polícia Civil. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Kelvyn Coutinho* e Jonas Carvalho*
kelvyn@tvclube.com.br

Um motorista por aplicativo foi vítima de um sequestro e teve o carro roubado na noite dessa segunda-feira (24) no Loteamento Paris, região do bairro Uruguai, zona Leste de Teresina.

Segundo relato da vítima, por volta de 21h, ele recebeu uma solicitação de corrida do local para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Satélite, no entanto, ao chegar no endereço informado, foi abordado por quatro homens armados.

“Não tinha nada de estranho, aparentemente, pelo perfil da corrida. Quando entrei na rua de calçamento, uma rua em formato de L, que eu virei à direita, entraram dois homens na frente do carro armados e dois por trás do carro. Me abordaram, pegaram o carro, me botaram no banco de trás, amarraram minhas mãos e saíram comigo no carro”, disse.

Os criminosos colocaram o homem no porta-malas do carro e utilizaram o veículo para cometer assaltos pela cidade. Conforme a vítima relatou, os suspeitos afirmaram ser membros de uma facção criminosa.

“Mais na frente eles pararam o carro numa rua e me botaram no porta-malas. De lá eles primeiramente disseram que iriam só matar uns inimigos deles e que não iriam fazer nada comigo, e aí a gente seguiu. Acho que a gente foi para a Pedra Mole, não consegui ver exatamente onde é que a gente estava. De lá da Pedra Mole começaram a fazer assalto no carro. Eu sei que roubaram uns oito celulares, notebook, até uma pizza roubaram, e continuaram fazendo assaltos, acho que pela região da zona Norte, não consegui saber exatamente qual zona eu estava”, comentou.

O motorista ainda sofreu ameaças durante a ação, teve todos os pertences roubados e foi abandonado pelos criminosos na Avenida Maranhão, no Centro de Teresina.

“Me ameaçaram, disseram que iriam me matar e perguntaram se o carro tinha GPS. Roubaram meus pertences, meus celulares, pegaram minha carteira, CNH, RG, documento do carro, levaram tudo. Depois de mais ou menos 1h30 comigo no porta-malas, me deixaram lá na Avenida Maranhão. Me jogaram de cima da ribanceira com as mãos amarradas, tipo para cair no rio, o que me parou mesmo foi só uma árvore. Acho que não tinha risco de cair no rio, mas pelo jeito que me jogaram, acabei me ralando um pouco. Eu bati na árvore em cheio. Depois disso, de lá eu tive que vir caminhando, o pessoal mais próximo que eu conhecia estava ali pelo Jóquei, aí de lá do Jóquei foi que falei com uns colegas meus, fui para a Polinter resolver registrar o boletim para colocar o carro como roubado”, completou.

*Estagiários sob supervisão da jornalista Malu Barreto.

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