
A partir deste mês de fevereiro os medicamentos podem sofrer um reajuste de 18% a 21% em seu preço. A medida se dá em decorrência do aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Piauí aliado ao reajuste anual de preços.
A estimativa é que o aumento seja aplicado em cerca de 13 mil medicamentos.
“Toda vez que há um aumento de carga tributária, há um aumento no custo do medicamento e no custo de operação de circulação de mercadoria. Como o ICMS do Piauí vai sair vai de 18% para 21%, fatalmente o preço final do remédio, o que é cobrado ao consumidor, irá aumentar”, destaca Carlos Yuri de Morais, especialista em direito tributário.
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado do Piauí (Sincofarma-PI), Francisco Lopes, afirma que o sindicato não aprova esse aumento que impacta todos os setores, em especial a população que é o consumidor final.
“Quem sofre mais é a população. O aumento vem da indústria, depois repassa ao distribuidor e ao varejo, que são as farmácias e consequentemente aos consumidores que terminam recebendo todo esse aumento lá na ponta final de toda cadeia”, conta o presidente do Sincofarma-PI.

Com o aumento no preço dos medicamentos, os sindicatos de vários estados, incluindo o Piauí, estão se mobilizando para tentar reverter ou até mesmo suspender algumas medidas junto às Secretarias de Fazenda com o intuito de preservar os preços atuais.
“Nós já estamos fazendo uma petição para que o ICMS não aumente sobre os medicamentos. Aqui no Piauí o Sincofarma vai fazer uma petição e um ofício para que esse ICMS pelo menos nos medicamentos não chegue agora”, afirma Francisco Lopes.
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