Um idoso de 61 anos foi preso suspeito de topar e estuprar uma enteada e dois filhos na cidade de Altos (PI). Ele foi preso, em cumprimento de mandado de prisão, nesta sexta-feira (10), após investigação de estupro de vulnerável pela Delegacia de Polícia Civil de Altos (14º Distrito Policial). As vítimas eram crianças quando os abusos iniciaram, hoje, todas são adolescentes, e eram ameaçadas de morte caso relatassem os abusos à mãe.

“Hoje a delegacia de Altos entrega mais uma prisão. Nesta manhã, prendemos um pastor, de 61 anos, pelo crime de estupro de vulnerável contra a sua enteada e seus dois filhos. A investigação colheu provas firmes e elucidativas da prática delitiva, com vários testemunhos”, disse a delegada Eliane Morgado.

Uma das vítimas, que na época tinha quatro anos, relatou à Polícia Civil do Piauí que sofria abuso sexual do investigado, que atuava como pastor na cidade. Contra ele, os policiais também cumpriram um mandado de busca e apreensão.

À imprensa, a Polícia Civil informou que “a investigação colheu provas firmes e elucidativas da prática delitiva, com vários testemunhos e até mesmo vídeo onde uma das vítimas, de apenas 04 (quatro) anos, expressa verbalmente e com gestos os atos libidinosos que sofria”.

“O acusado também tinha o hábito de ministrar medicamentos sedativos na criança para se aproveitar do estado de letargia e praticar os atos libidinosos. Adite-se a tudo isso, as afirmações das vítimas de que o investigado determinava que nada dissessem à mãe, pois do contrário as matariam”.

OUTRAS VÍTIMAS

A Polícia Civil também investiga se outras crianças eram abusadas pelo mesmo suspeito.  “As condutas narradas pelas vítimas são absolutamente grotescas e indicativas de uma personalidade monstruosa, de quem teria voluntária e conscientemente incorporado como hábito a maldade, o afã deliberado de vilipendiar a sexualidade e a inocência de crianças”, acrescentou a investigação.

Em caso de suspeita, as pessoas podem denunciar as agressões à Polícia Civil, Polícia Militar, Guarda Municipal, Ministério Público, Conselhos Tutelares, hospitais da cidade e nas escolas onde as vítimas estudam.

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