Emanuel Pereira, Luana Fontenele e Jonas Carvalho
Em seu segundo dia de agenda em Teresina, a ministra da Mulher, Cida Gonçalves, anunciou a criação de um novo protocolo de medidas para combater a violência contra a mulher em parceria com o Governo do Estado do Piauí e com o Governo Federal.
O anúncio aconteceu durante reunião na manhã desta sexta-feira (17) na Sede da Secretaria de Segurança do Piauí com o secretário de Segurança, Chico Lucas e representantes das Polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros.
Conforme a ministra, parcerias para efetivar políticas públicas de combate à violência contra a mulher já estão firmadas no estado.
“Temos várias ações e obras em andamento, como a Casa da mulher brasileira. Por isso, creio que o estado vai dar exemplo a todo o país quanto ao direito das mulheres. Além disso, fizemos pacerias com a Secretaria de Segurança Pública, que lançou a patrulha lilás para fortalecer as políticas públicas em defesa das mulheres. Este é o início de um longo caminho de quatro anos de atuação conjunta do estado com o governo federal”, disse.
O secretário de Segurança, Chico Lucas, destacou a importância da visita da ministra ao Piauí para promoção da política contra a violência contra a mulher, e afirmou que esse tipo de crime não pode mais ser visto como algo natural.
“Não podemos permitir que as mulheres continuem morrendo e que isso seja encarado com naturalidade. A ministra veio para falar não somente a respeito da violência, como também da promoção da igualdade, da educação e saúde da mulher”, afirmou Chico Lucas.
A presidenta do conselho estadual de defesa dos direitos da mulher, Tatiane Seixas, afirmou que além das medidas relacionadas às mulheres, violência contra negros e LGBTQIA+ precisam ser punidas a nível federal, principalmente quando esses crimes acontecem em universidades.
“Medidas de prevenção à violência, não apenas contra as mulheres, como também a violência contra negros, LGBTQIA+, sejam tomadas a nível federal, pelas instituições de ensino superior. Também solicitamos que o agressor na universidade seja punido, independente do cargo que exerça, pois muitas estudantes denunciam a violência de colegas e professores, mas as medidas não avançam”, ressaltou Tatiane Seixas.
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