
Emanuel Pereira*
emanuelpereira@tvclube.com.br
A Sara Silva é vendedora de óleos essenciais e decidiu firmar parceria com uma digital influencer (influenciadora digital) para alavancar as vendas. A blogueira prometeu divulgar os produtos para atrair novos clientes e seguidores. No entanto, o resultado não foi nada satisfatório. Sara foi enganada e tomou prejuízo.
“Fiz a parceria, mas não vendi nada e a blogueira não me entregou conteúdo. Ela usou meus produtos e ainda teve a audácia me pedir mais quando o óleo acabou”, disse.
Enquanto ela acreditou e confiou na influenciadora, outras profissionais, como a Nacime, dispensam propostas de parcerias. A confeiteira afirma não ter interesse nesses acordos.
“Várias pessoas já entraram em contato comigo e eu recusei. Caso um dia eu queira firmar parcerias, vou fazer uma análise primeiro”, relatou.
O Portal ClubeNews conversou mais uma vez com o publicitário e consultor empresarial Stenyo Guimarães, a fim de conhecer o conceito, vantagens e desvantagens deste tipo de acordo, que gera muitas controvérsias no mundo do empreendedorismo.
O QUE É PARCERIA?
Conforme o especialista Stenyo Guimarães, o acordo entre duas ou mais partes é uma ferramenta essencial para os negócios, desde que seja firmado com a pessoa certa.
“Na parceria, todos possuem e respeitam seus deveres, além de dividirem responsabilidades. É um mecanismo ótimo para obter melhores resultados nas vendas, basta encontrar o parceiro certo”, declarou.
Firmar parcerias com digitais influencers é muito comum, especialmente entre as pessoas que empreendem há pouco tempo. O objetivo é alcançar maior engajamento com divulgações nas redes sociais.
“Acordos com influenciadores podem aumentar o alcance do produto para aquele perfil de público com quem ele tem contato”, frisou.
No entanto, a parceria só funciona caso o influenciador tenha contato com potenciais compradores do produto ou serviço do empreendedor. É preciso ficar atento para reconhecer quando um acordo trará ou não vantagens para o negócio.
“A parceria só é vantajosa quando há reciprocidade em ganhar. Todos os membros devem ficar satisfeitos com o resultado. Mas isso só é possível após analisar o parceiro e os possíveis resultados desse acordo”, pontuou.
*Estagiário sob supervisão da jornalista Carlienne Carpaso
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