Um levantamento feito pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), apontou que neste ano a taxa de ocupação da rede hoteleira no Piauí é a menor entre os Estados do Nordeste.
Enquanto Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte se aproximam de 100% de ocupação, o Piauí registrou 69%.
Para atrair os foliões que vieram para o Litoral piauiense, o empresário Carlos Eduardo Marques precisou alterar a tabela de valores das diárias da sua pousada que fica em Luís Correia.
“Nossa mudança de público foi provocada pela falta de um grande evento. Infelizmente, pela falta dessa evento, tivemos uma mudança de público. Não é mais aquela pessoa festeira, que busca animações, o que automaticamente dá uma grande movimento na cidade. Como houve essa procura menor, tivemos que fazer adaptações como baixa de valores e a redução no mínimo de diárias”, conta o empresário.
Após dois anos sem as festividades de Carnaval por conta da Covid-19, as pessoas que trabalham diretamente com o turismo da região esperavam resultados melhores dos quais estão sendo registrados neste Carnaval.
A turismóloga Heide Kanitz explica que faltou organização do setor público e privado para atrair mais pessoas. E aponta que o caminho é o planejamento antecipado de datas comemorativas como os feriados prolongados.
“O ponto fundamental é o planejamento antecipado, o interesse, a locação de recursos e o diálogo entre os setores, para que essas festas possam ser retomadas com a grandiosidade que o nosso Litoral merece. O público quer participar desses eventos após tanto tempo”, conta a turismóloga .
Com a falta de grandes eventos e festividades, o perfil do turista que busca litoral mudou. São pessoas que estão em busca de descanso e tranquilidade.
“É um Carnaval atípico. Quem vem para o Litoral quer descanso e sossego, e vai encontrar”, afirma Paulo Afonso, dono de pousada.
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