
Emanuel Pereira*
emanuelpereira@tvclube.com.br
A pedagoga e empresária Dayna Muller produz biscoitos artesanais desde quando era universitária, em 2010, mas somente há três anos transformou o hobby em profissão. Tudo isso só aconteceu porque ela perdeu o emprego durante a pandemia da Covid-19. Então, empreender foi a alternativa para não ficar sem renda.
“Fiquei desempregada no início da pandemia e comecei a trabalhar apenas com os biscoitos. Também fiz cursos para me aperfeiçoar”, disse. Histórias como a de Dayna se repetem por todo o país: mulheres que se transformaram em donas do próprio negócio após enfrentarem uma situação difícil.
Mais uma vez, o Portal ClubeNews conversou com a palestrante Priscilla de Sá sobre empreendedorismo feminino. Segundo ela, empreender exige planejamento, mas nem todas as mulheres possuem condições de realizá-lo.
“O ideal é não empreender por necessidade ou porque precisa pagar as contas no fim do mês. Mas esta realidade está muito distante da maioria dos empreendedores brasileiros, principalmente das mulheres”, disse.
EMPREENDER COM SUCESSO
Mesmo que a empreendedora tenha começado sem planejamento, é possível fazer o negócio dar certo. Um dos fatores essenciais é saber economizar. Para a especialista, é importante a mulher sempre ter uma reserva financeira.
“De preferência, é necessário ter um colchão financeiro para ela não se endividar na pessoa física para bancar a pessoa jurídica”, afirmou.
Para empreender em qualquer segmento, é fundamentar adquirir conhecimento. Investir em cursos de capacitação é dever de uma mulher empreendedora.
“É preciso investir em capacitação e elaborar um bom plano de negócios. Existem muitas formações e serviços de auxílio aos empreendedores no Brasil”, destacou.
Ou seja, independe de como o empreendimento começou, o planejamento é indispensável. “O sucesso do negócio deve ser sustentável e não pode terminar em exaustão. Por isso, a mulher precisa fazer um planejamento conforme suas possibilidades”, pontuou.
*Estagiário sob supervisão da jornalista Carlienne Carpaso
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