27 de julho de 2025

“Enfrento o preconceito com meu amor à vida”, diz mulher de 61 anos com nanismo

Emanuel Pereira

Publicado em 08/03/2023 20:00

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Em meio a um imenso público de mulheres que compareceram à Campanha SOS Mulher na Praça, Solange Maria, de 61 anos, destacou-se pela grande simpatia e determinação.

A campanha, da Rede Clube, acontece desde segunda-feira (6), e hoje (8), no Dia Internacional da Mulher, uma ação social prestou serviços gratuitos às mulheres, na Praça da Bandeira, Centro de Teresina.

A trabalhadora autônoma demonstrou que a sua vontade de viver é inversamente proporcional à sua altura, pois enfrentou, de cabeça erguida, o preconceito da sociedade com o nanismo.

Solange afirma que ter amor à vida é a melhor forma de superar situações de discriminação. “Enfrento isso com o amor que sinto pela minha vida e aceito que, infelizmente, as pessoas são ignorantes”, diz.

“Muitas pessoas acreditam que quem é nanista não é um ser humano normal. Mas isso não me abala, pois sempre fui muito forte e consciente de que posso ter uma vida normal, como qualquer outro”, disse.

Neste 8 de março, ela se emociona ao relembrar sua história de superação. Destemida, Solange relata que não desiste dos seus objetivos.

“Eu sou forte e quanto mais difícil o objetivo, mais eu persisto. Nunca tive vergonha de mim mesma, pelo contrário, tenho orgulho da minha história”, declarou.

MÃE SOLO 

Solange também é mãe solo. O filho de 20 anos é estudante de Direito e tem nanismo. Ela já esta ansiosa pela formatura, que vai acontecer daqui a dois anos.

“Com certeza meu filho vai ser um grande advogado. Ele também é um exemplo de superação por não se importar com o preconceito da sociedade. Ele é um vencedor”, pontuou.

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