Emanuel Pereira*
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Dona Juraci saiu do bairro Promorar, zona Sul de Teresina, para tirar a segunda via da carteira de identidade, na ação social SOS Mulher na Praça, promovida pela Rede Clube. Ela aproveitou para conhecer melhor o autoexame de mama, que pode detectar um possível câncer.
A idosa de 65 anos tinha o costume de realizar a mamografia. Mas, desde o início da pandemia da Covid-19, ela não faz o exame. “Apesar disso, eu estou bem de saúde. Tenho uma amiga que está com câncer de mama e segue fazendo tratamento. É importante prevenir”, disse.
A enfermeira Élida Holanda prestou orientações sobre o autoexame, cujo propósito é encontrar possíveis alterações na mama. No entanto, ela alerta que esta atitude não substitui a mamografia.
“Esse é um autocuidado para a mulher procurar o serviço de saúde. À medida que a mulher conhece suas mamas, ela pode perceber alterações com mais facilidade”, afirmou.
Segundo a profissional, o público feminino deve prestar atenção se existem nódulos, pele áspera e alterações de tamanho das mamas.
“A palpação das mamas pode iniciar na região do mamilo, com movimentos circulares. É importante tocar para identificar caroços e, caso encontre, a mulher deve procurar o serviço de saúde”, afirmou.
Élida orienta que as mulheres não devem ficar preocupadas, caso estes sinais sejam detectados. O autoexame não serve especificadamente para diagnosticar o câncer de mama, mas serve como estímulo ao público feminino cuidar da própria saúde.
“A mulher não pode sofrer por antecipação, pois o nódulo pode não ser maligno. Existem os nódulos benignos, que dever receber acompanhamento médico, só que não representam risco à saúde”, pontuou.
*Estagiário sob supervisão da jornalista Carlienne Carpaso
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