7 de julho de 2025

Mulher de negócios: produção de mandalas traz equilíbrio mental para artesã

Emanuel Pereira

Publicado em 09/03/2023 10:00

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Gleyciane é artesã de mandalas (Foto: Reprodução/Instagram @ametista.atelie_)

Emanuel Pereira*
emanuelpereira@tvclube.com.br

Mais que objetos decorativos, as mandalas são consideradas amuletos poderosos que promovem o bem-estar e a harmonia. O artefato de origem indiana se espalhou rapidamente pelo mundo e melhorou a vida da artesã Gleyciane Monção, residente no município de Altos, a 41 km de Teresina. Além de vender os produtos, ela transforma seu trabalho em uma terapia eficaz para seu equilíbrio mental.

A empreendedora produz mandalas há cerca de três anos e afirma que isso mudou sua maneira de encarar situações adversas. Experiências desagradáveis no mercado de trabalho fizeram ela refletir sobre sua própria existência.

Por meio de uma técnica terapêutica conhecida como mandalaterapia, a empresária renova sua saúde mental e ajuda seus clientes a buscar a paz interior.

“Conheci esta autoterapia no yoga. É uma prática que alia o ganho financeiro com a autoterapia e, após me aprofundar neste campo, percebi que fazer mandalas me ajuda mental e financeiramente. Com meu trabalho, também ajudo outras pessoas a alcançar o equilíbrio energético”, disse.

REPRESENTATIVIDADE DA MULHER

A diversidade de cores e formas geométricas faz a mandala expressar sentimentos, crenças, religiosidade e até mesmo a valorização das mulheres.

Com um artefato denominado “A Força da Mulher”, Gleyciane exalta as conquistas do público feminino no desenho de uma mulher negra e, assim, transmite uma mensagem adequada ao dia 8 de março.

“Essa mandala é muito expressiva, ao trazer uma energia de empoderamento e exala a força da mulher em todos os segmentos, com destaque à força da mulher preta”, declarou.

Mandala “A Força da Mulher” (Foto: Reprodução/Instagram @ametista.atelie_)

Cada peça produzida reflete a determinação da empreendedora para firmar seu espaço em uma sociedade ainda machista. Para ela, o poder público deve proporcionar vida digna e condições de trabalho a todas as mulheres.

“O empreendedorismo feminino é muito importante, apesar da sociedade arcaica ainda criar empecilhos para a emancipação da mulher. Sou uma empreendedora independente e desejo que as outras mulheres também busquem independência”, concluiu.

*Estagiário sob supervisão da jornalista Carlienne Carpaso

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