
Os professores inativos e ativos da Educação e os aposentados da Saúde Pública do Estado do Piauí realizam uma manifestação, nesta quinta-feira (16), no Centro de Teresina (PI).
Eles protestam pela valorização dos servidores na “Primeira Marcha dos Aposentados e Aposentadas da Saúde Pública do Piauí”.
A categoria dos servidores aposentados da Saúde “cobra a implementação da Tabela de Vencimentos para os operacionais e reajuste da tabela dos servidores administrativos”.
Durante o protesto, o grupo interditou temporariamente o cruzamento das Rua Paissandu com 24 de Janeiro, na lateral do Palácio de Karnak.
“A nossa posição enquanto o Sinte-PI é que somos contrários ao PL13 porque de fato não é uma valorização profissional, e sim uma complementação salarial para alguns. A grande maioria dos trabalhadores ficaram sem reajuste de 14,95%”, diz a professora.
O sindicato busca uma renegociação com o Governo do Estado para uma proposta linear na carreira. “Foi aprovado [PL], reverenciando apenas a base, professores classe A, e os outros ficaram sem reajuste salarial. Estamos paralisados hoje. O sentimento é de desprezo, para com os educadores, é descriminação total. Ao longo dos anos, nós somos uma categoria que está desvalorizada”.
Geane Sousa, presidenta do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde Pública do Piauí (Sindespi), destaca que a marcha em conjunto se deu pelas duas categorias estarem passando por problemas semelhantes com relação ao piso salarial ao qual muitos aposentados não estão incluídos.
“Nós estamos passando pelos mesmos problemas. Enquanto que a educação não tem o piso como deveria nós trabalhadores da saúde nem salários temos. A maioria aposentou pela paridade, idade e tempo e não é reajustado o vencimento desse pessoal. E teve alguns que aposentaram antes dos planos de carreira, e como aposentaram pela paridade automaticamente teriam direito a atualização de vencimento. Coisa que nunca tiveram pelos 731 aposentados que estão na linha da miséria praticamente. São vencimentos muito abaixo do mínimo”, destaca a presidente.
Além disso, o sindicato afirma que as promoções e progressões eram para ter saído antes das eleições, porém o governo não teria cedido e não teria justificado o motivo.
“Desde antes das eleições era pra ter saído as promoções e progressões o governo não dá, e não faz nenhuma alegação. Então o que que a gente quer? A gente quer condições de trabalho, promoções e progressões, atualização de vencimentos e um salário digno, um salário de vergonha e respeito pelos governantes”, contou.
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