Um ano e dois meses se passaram, e as famílias que moravam na ocupação Lindalma Soares, na Santa Maria da Codipi, que foi alagada durante o período chuvoso do ano passado, ainda se encontram abrigadas na Casa de Acolhimento Tenente Coronel Costa Neto, sem previsão de quando irão retornar aos seus imóveis.
Ao todo, a Casa de Acolhimento recebeu cerca de 11 famílias que foram retiradas pela Defesa Civil Municipal, vítimas de alagamentos, em 2022. As famílias reclamam da falta de estrutura do abrigo provisório e contam que até a área dos fundos está tomada de mato.
Umas das abrigadas, Sâmia Caroline, comenta sobre a incerteza de construção das novas casas, prometidas pela Prefeitura de Teresina, além da falta de alimentos já que as últimas cestas básicas foram entregues ainda em 2022.
“Desde dezembro que a gente não recebe cesta básica. A gente não teve resposta nenhuma da Prefeitura até agora. Nunca mais vieram aqui para dizer quando vamos sair, se vai demorar. Se eu pudesse estaria na minha casinha, no meu lar”, conta a dona de casa em entrevista à TV Clube.
Outro Lado
À TV Clube, a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semcaspi) explicou que o atraso na distribuição das cestas básicas é verdade e os contratos referentes à alimentação estão em andamento. A previsão é que as empresas contratadas abasteçam as unidades ainda nesta semana.
Sobre a previsão da entrega das casas às famílias que estão na Casa de Acolhimento, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) informou que as obras ainda não começaram, mas que a previsão é de iniciarem em noventa dias. As moradias devem ficar prontas no prazo de um ano e serão destinadas às pessoas que perderam as casas nos alagamentos nos anos de 2020 e 2022.
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