8 de junho de 2025

Ônibus devem voltar a circular nas zonas Leste e Norte após assinatura de acordo

Isadora Cavalcante

Publicado em 23/03/2023 11:25

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Ônibus em Teresina – Foto: Francine Dutra/ClubeNews

Isadora Cavalcante*
isadora.cavalcante@tvclube.com.br

Motoristas e cobradores do transporte público de Teresina entraram em acordo com os empresários dos Consórcios Poty e Urbanus e vão anunciar o fim da paralisação apenas nas zonas Norte e Leste da capital.

Os trabalhadores irão aguardar somente a assinatura desse acordo, na Justiça do Trabalho, para iniciar a circulação de veículos nas duas zonas da cidade.

A negociação, que aconteceu na tarde de quarta-feira (22), entre a Prefeitura de Teresina e os quatro consórcios, estabeleceu um repasse maior de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais) para que houvesse o fim da greve.

Entretanto, apenas os consórcios das zonas Sul e Sudeste, administrados pelas empresas Transcol e Theresina respectivamente, não firmaram acordo. Hoje (23/03) é o décimo dia de greve dos trabalhadores.

A Prefeitura de Teresina já havia determinado um prazo de até 24 horas para que as duas empresas pudessem se manifestar, no contrário, a sugestão dada pela Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) seria a quebra do contrato com as empresas e a abertura de novas licitações.

Aumento de veículos

Em entrevista à TV Clube, o superintendente da Strans, Bruno Pessoa, contou que a Prefeitura irá adquirir 150 ônibus que irão somar com a frota já existente, das empresas que aceitaram o acordo. A previsão de chegada dos veículos é de até agosto.

“Com a compra dos 150 veículos, a intenção inicial é que os consórcios atuantes façam a operação, no entanto, caso ocorra um estado de greve, a prefeitura vai efetivamente gerenciar o transporte da capital”

Pagamento atrasado

Conforme o presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Teresina (Sintetro), Antônio Cardoso, os dois consórcios anunciaram pagar R$ 350 de auxílio-alimentação, o que representa R$ 250 a menos do que os trabalhadores recebiam antes da pandemia de Covid-19. O plano de saúde será com ajuda de R$ 80. O reajuste salarial de 6% divididos em dois momentos, primeiro em maio e outro em julho.

“Não era o que a gente almejava, a gente tentou um avanço maior sobre nossos benefícios, salários e tudo. Mas diante da proposta do Setut, foi a melhor”, comentou.

Estagiário sob supervisão da jornalista Carlienne Carpasso

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