
No Piauí, 1.320 pessoas aguardam na fila de espera do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para receber o benefício, segundo dados do Ministério da Previdência Social. No Brasil, o INSS acumula cerca de 996.867 pedidos de contribuintes que ainda não foram atendidos.
Com esses números, o estado é um dos maiores índices de pessoas com pedidos na fila de espera. Entre os beneficiários que necessitam de análise pericial para serem liberados estão as solicitações do Benefício de Prestação Continuada (BPC), os auxílios por incapacidades e pensão por morte.
Especialistas que atuam na área do Direito Previdenciário afirmam que a gravidade da situação na fila do INSS não é recente diante da histórica falta de peritos no Piauí e em diversos Estados.
A falta de recursos humanos também é acompanhada pela constante instabilidade no sistema. Eles também citam a falta de inovações tecnológicas que agilizem o processo de perícia.
O presidente da Comissão de Direito Previdenciário da OAB-PI, advogada Victor Hugo Leal, comenta a situação. “Para você ter ideia, hoje eu solicitei uma perícia e ficou para agosto. Em muitos estados, está para novembro ou dezembro. O próprio INSS em nível nacional está com uma fila de espera muito grande”.
“Trazendo para a realidade do Piauí, nós só temos duas agências em Teresina que fazem perícias, que a da Avenida João XXIII e da rua Areolino de Abreu. Aliado a isso, tivemos alguns problemas no final do ano passado e, no começo desse ano, com relação à queda de energia nas próprias agências. Isso acabou gerando uma remarcação da perícia e acabou ficando para o segundo semestre. É um problema crônico”, diz.
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