Um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) foi assinado entre o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e um rede nacional de supermercado, nesta sexta-feira (24), em Teresina. Presente na solenidade, o ministro Wellington Dias disse que o termo garantirá que pessoas cadastradas no CadÚnico sejam contratadas para vagas de emprego.
A partir da iniciativa, pessoas que dependiam do Bolsa Família devolverão cartão do programa e receberão a carteira de trabalho assinada. A solenidade ocorreu em um supermercado, na zona leste da capital, e contou com a presença de líderes políticos do estado.
De acordo com o ministro, o sistema vai disponibilizar às empresas os dados de pessoas beneficiárias do programa Bolsa Família. As empresas irão apoiar a inserção dessas pessoas no mercado de trabalho, priorizando mulheres negras e outros grupos em situação de vulnerabilidade.
“A gente disponibiliza todos os dados do Cadastro Único. Se a empresa quer uma pessoa com o perfil de ensino médio ou experiência de caixa, no Cadastro a gente faz essa seleção. A partir daí, a pessoa passa por um treinamento no padrão da empresa que vai contratar. Aqui é apenas olhando para quem estava esquecido”, explicou.
Integrar ações
O secretário nacional de Inclusão Socioeconômica, Luiz Carlos Everton, disse que a ideia é integrar ações e captar vagas para a qualificação e para a inserção das pessoas em situação de vulnerabilidade social e sem acesso à renda no mundo do trabalho.
“O ministério também se preocupa em alavancar a renda das pessoas para, no futuro, elas saírem do Bolsa Família e entrarem no mercado de trabalho. O objetivo é promover a emancipação socioeconômica”, destacou.
Complementar a renda
A operadora de caixa, Márcia Andreia, de 43 anos, era beneficiária do Bolsa Família e foi contratada por meio do sistema. Márcia Andreia é mãe solo de três filhos e disse que o emprego vai ajudar na renda da família.
“Trabalhei sempre com bico com faxina, lavava roupa, cuidava de crianças. Foi uma coisa boa, porque foi um aprendizado. Sempre quis trabalhar de carteira assinada. Sou muito grata”, disse.
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