"A dança produz transformações corpóreas e sociais", relata bailarino piauiense

O artista Ireno Júnior fala sobre a importância da dança e avalia as produções artísticas dessa modalidade no Piauí

Ireno Júnior é bailarino e doutorando em Dança (Foto: Letícia Santos)

Emanuel Pereira*
emanuelpereira@tvclube.com.br

A dança é uma das modalidades mais praticadas e contempladas em todo o mundo. Seja em casa, na academia ou em grandes palcos, dançar é um ato de manifestar alegria, que faz bem ao corpo, à mente e pode até promover transformações sociais.

O dia 29 de abril foi a data mundialmente escolhida para celebrar esta arte. No Piauí, muitos bailarinos coordenam projetos e escolas de dança com o intuito de formar novos profissionais e fomentar a produção artística no estado.

Um deles é o coreógrafo e dramaturgo Ireno Júnior. Além de ter demonstrado seu talento em diversos espetáculos e festivais de dança, ele coordena, de forma colaborativa, os projetos piauienses “Dança Que Temos Feito” e “Congresso FORMA”, pelos quais promove conexões entre artistas para incentivar a produção cultural e avaliar ações afirmativas em prol da dança no ambiente universitário.

Para o bailarino de 29 anos, a dança é um instrumento de transformação corpórea e social.

“Por meio dessa modalidade, tenho uma melhor compreensão sobre mim mesmo. A dança produz transformações corpóreas e sociais, pois nos permite problematizar as situações e propor uma reflexão ao público”, disse.

Ireno Júnior é um dos grandes artistas da dança piauiense (Foto: Dalina Ribeiro)

DIA DA DANÇA

Apesar de haver uma data para recordar a importância desta modalidade artística, é preciso comemorar diariamente todos os benefícios proporcionados pela dança. Especialmente em um lugar com tantos profissionais talentosos como o Piauí.

“Nosso estado também celebra esse dia de forma muito expressiva, porque nossas produções são calorosas e com diferentes contextos de dança”, ressaltou.

Ireno Júnior (Foto: Caio Silva)

VIVER DA DANÇA

Ireno Júnior pratica a dança em escolas e nos principais espaços culturais de Teresina. A pesquisa e o estudo sobre esta arte ocorre na Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde ele fez a Especialização, o Mestrado e cursa o Doutorado.

O coreógrafo destaca que viver da dança no Piauí é uma situação contraditória. O Estado tem grande potencial artístico, mas não possui um curso de graduação desta modalidade.

“Precisamos resolver essa questão rapidamente. Ter uma graduação em dança na universidade vai incentivar a grande produção cultural e artística do Piauí”, frisou.

O bailarino afirma que é necessário implantar uma graduação em Dança no Piauí (Foto: Nilmar Lage)

*Estagiário sob supervisão da jornalista Malu Barreto

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