
Emanuel Pereira*
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A empresária Mary Aguiar dedica sua vida ao artesanato há mais de três décadas em Teresina. A profissional de 53 anos já fez crochê, bordados, pinturas em retratos e camisetas, mas o nascimento do seu filho, Gabriel, transformou seu empreendimento em um mundo encantado, no qual o feltro e o tecido se tornam bonecas e personagens da literatura infantil.
O menino e o negócio cresceram simultaneamente. Gabriel já tem 27 anos e sua mãe expandiu o trabalho artesanal durante este tempo, a fim de alegrar a criançada e fazer parte da maternidade das suas clientes.
O negócio começou quando Mary produziu um presente especial para o seu filho. “Eu desenvolvi o molde e fiz um boneco para ele. Ficou muito lindo. Em seguida, confeccionei bonecas para vender e muitos clientes fizeram propaganda do meu trabalho”, disse.
A artesã relata que forneceu seus produtos, durante 7 anos, a uma grande loja de artigos infantis. Agora, ela tem seu próprio ateliê de produção e envia seus artefatos para todo o Brasil.
ARTESANATO INFANTIL
A empreendedora é conhecido pela criatividade e o carinho com os quais produz cada artefato. Além das bonecas, ela também faz guirlandas infantis, ursinhos de pelúcia e outros artigos decorativos.
Apesar de sentir grande alegria ao finalizar cada peça, a confecção de personagens infantis, como o Chaves, a Emília e a Mulher Maravilha, é a atividade favorita de Mary.
“Fazer personagens é o meu grande amor. Desenvolvo o molde, risco, corto e costuro ponto a ponto à mão. São peças que dão um pouco mais de trabalho, por ser mais lenta a produção”, destacou.
AMOR PELO QUE FAZ
O amor pelo artesanato só cresceu durante os mais de 30 anos de serviço e, com a chegada da filha Sofia, de 11 anos, Mary teve ainda mais certeza de que deveria trabalhar com foco nas mães e no público infantil.
A partir do seu talento, a artesã busca proporcionar uma maternidade inesquecível às suas clientes e fazer parte da infância de muitas crianças.
“Não me vejo fazendo outra atividade. Cada vez que termino um item e vejo o quanto ficou lindo, fico muito alegre. Quando uma cliente fala o quanto amou a peça e indica meu trabalho para outra pessoa, tenho a certeza de que estou no caminho certo”, concluiu.
*Estagiário sob supervisão da jornalista Malu Barreto