28 de julho de 2025

Ex-PM condenado por matar cabo na frente do filho é julgado por outro homicídio em Teresina

Luana Fontenele

Publicado em 02/05/2023 19:07

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O ex-policial militar do Maranhão, Francisco Ribeiro dos Santos, foi condenado por matar o cabo Samuel Borges. (Foto: divulgação/PMPI)

O ex-policial militar do Maranhão, Francisco Ribeiro dos Santos, condenado por matar o cabo Samuel Borges na frente do filho em 2019, está sendo julgado nesta terça-feira (02) pelo homicídio de Felipe da Silva Araújo, morto em 2018 na zona Leste de Teresina.

Além desses dois homicídios, o ex-PM também é suspeito de ter matado no mesmo ano de 2018, Pedro Henrique de Sousa Florêncio, de 20 anos e Diego Armando Alves do Nascimento, de 16 anos.

Tribunal do júri 

A sessão do tribunal do júri começou ainda na manhã desta terça-feira (02) com a companheira de Felipe da Silva Araújo, Francisca Maria da Silva. De acordo com ela, no dia do homicídio ela estava de folga e soube do crime por meio do pai da vítima. A mãe e a irmã da vítima também foram ouvidas.

Além dos familiares, os policiais militares que atenderam a ocorrência também foram ouvidos e destacaram que populares teriam informado que uma pessoa em uma moto havia efetuado disparos de arma de fogo contra um homem.

A sessão segue em andamento.

Entenda o caso

Um homem identificado como Felipe da Silva Araújo, de 30 anos, foi perseguido e morto com três tiros no bairro Pedra Mole, zona Leste de Teresina no dia 16 de agosto de 2018. Ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Francisco Ribeiro negou a autoria do crime.

Já os dois jovens Pedro Henrique de Sousa Florêncio e Diego Armando Alves do Nascimento, foram mortos no dia seis de dezembro de 2018, pois segundo o ex-PM, as vítimas teriam tentado roubar sua motocicleta.

Quase dois meses após o duplo homicídio, Francisco Ribeiro dos Santos Filho, matou a tiros o cabo Samuel de Sousa Borges, na frente do filho da vítima, no dia 1º de fevereiro de 2019.

Em setembro de 2022, o acusado foi condenado a 9 anos de prisão em regime fechado por homicídio privilegiado e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.

As investigações da Polícia Civil apontam que Francisco utilizou a mesma pistola, que pertence à Polícia Militar do Maranhão, para cometer todos os crimes do qual é suspeito.

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