Luana Fontenele*
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Após mais de três anos do assassinato de Fernando Alves Mendes, morto em dezembro de 2019 com golpes na cabeça em uma mineradora de areia no bairro Angelim, zona Sul de Teresina, a família ainda busca por respostas de quem seria o autor do crime.
De acordo com Andresa Mendes, filha da vítima, o seu pai, que tinha 52 anos, trabalhava como vigilante em uma draga, quando no 1º de janeiro de 2020, após quase um dia sem se comunicar com a família, o filho e um irmão foram em seu local de trabalho e o encontraram morto.
“Lá era uma mineradora de areia, lugar aberto, não tinha energia, ele vigiava o local todos os dias, a noite, e pela manhã ia para casa. Não estranhamos que teria acontecido o pior por conta que lá tinha como ele fazer comida para se alimentar e quando ele ficava zangado, ele ficava sem falar pelas redes sociais, por isso não estranhamos. Como ele estava incomunicável meu irmão e meu tio foram atrás dele.”, conta a filha de Fernando.
O corpo do homem foi encontrado com diversos golpes na cabeça, que teriam sido feitos por um pedaço de madeira. A perícia constatou que a morte aconteceu ainda no dia 31 de dezembro de 2019.
Andresa destaca que o pai sempre foi tranquilo, sem inimizades e respeitador e que a única resposta que recebeu até o momento é que a motivação pode está relacionada a algum relacionamento que ele possa ter se envolvido.
“O caso do meu pai está complicado por conta que não tinha câmeras de segurança no local, e eles estão trabalhando apenas com hipóteses.”, conta a mulher.
A reportagem entrou em contato com o coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Francisco Costa o “Baretta”, que informou que o caso “está para justiça com pedido de prazo para diligências para definição da autoria material do crime”.
*Estagiária sob supervisão da jornalista Malu Barreto