Piauiense tatua chaves de São Pedro e homenageia filho com o nome do santo

O Dia de São Pedro é comemorado - na tradição católica - em 29 de junho

Marília tatuou as “chaves de São Pedro” – Foto: arquivo pessoal

Abençoada com três Pedros, os 29 de junho são especiais para a Marília Lustosa, gerente de hotelaria que mora com a família em Barra Grande, na cidade de Cajueiro da Praia, no litoral do Piauí.

Marília encontrou o Pedro Barros, seu marido, há seis anos. O nome dele é uma referência bíblica. Desse amor, em 2019, nasceu o Pedro, filho do casal, uma homenagem a São Pedro, do qual a mãe é devota.

“O nome do meu marido é Pedro, mas ainda assim queria um nome forte para o meu filho – que não é Pedro Júnior, nem Pedro Filho – e a vida de Simão, que depois recebeu de Jesus o nome de Pedro; foi pura inspiração”, disse Marília.

Marília tatuou as “chaves de São Pedro” – Foto: arquivo pessoal

TATUAGEM 

Com as “chaves de São Pedro” gravadas na pele, Marília se conectou com a história do santo ao se reaproximar do Catolicismo. Na tradição católica, Jesus Cristo entregou ao santo as chaves do Reino dos Céus.

“Como detentor das chaves do céu, entregues pelo próprio Cristo, que mesmo sabendo que Pedro o negaria por três vezes, declarou que tudo que ele ligasse na terra seria ligado nos céus e tudo que fosse desligado também seria desligado dos céus”, lembra Marília.

A reflexão do fato de São Pedro carregar as chaves tem base no capítulo dezesseis do Evangelho de Mateus, diz padre Aerton Marcos, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Poty Velho, zona Norte de Teresina.

“Jesus indica que sobre a pedra de Pedro edificará a Igreja e a ele confia as chaves do Reino para ligar e desligar. As chaves confiadas a Pedro não teria o sentido de fechar acessos ao Reino, mas abri-los para que todos pudessem entrar”.

Marília com o esposo e o filho – Foto: arquivo pessoal

QUEM ERA SÃO PEDRO 

Para Marília, São Pedro era um homem de fé, mesmo diante de tantas fraquezas, sempre as superava para seguir os passos de Jesus e, mais tarde, conduzir a Igreja Católica.

“Apesar de ter sido um homem falho, ter negado Cristo por três vezes, quando o mesmo recebeu a condenação da crucificação, depois de Pentecostes, após Cristo ressuscitar, Pedro proclamou por três vezes que o amava”, lembra.

Padre Aerton Marcos também lembra que “Pedro, cujo nome de nascimento era Simão, era pescador”.

“Pedro foi chamado para seguir a Cristo e compor o grupo de seus doze discípulos. É considerado pela Igreja Católica como seu primeiro papa, devido à sua liderança junto aos demais apóstolos. Seu testemunho de vida é conhecido, principalmente, através dos Evangelhos”.

 

Católica e piauiense, Marília visita e revista a história de São Pedro para pedir proteção divina. “Ele mudou por amor ao Cristo. Depois, ficou conhecido como ‘Pedra Firmadora’, pois Jesus sabia que ele iria perpetuar os seus ensinamentos”.

“Pedro é a prova de que o amor de Cristo é contagiante e piedoso, e capaz de lapidar a pedra mais resistente. Quando me sinto fraca e sem esperança lembro do momento em que Jesus disse ‘joga a rede novamente, Pedro’, que é sobre não perder a fé e a esperança, pois grandes pescarias ainda estão por vir”.

Procissão de São Pedro no litoral do Piaui – Foto: arquivo pessoal/Marília Lustosa

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