A Sociedade Brasileira de Cardiologia apontou que 30% dos brasileiros são hipertensos e, segundo o Ministério da Saúde (MS), o número de diagnósticos de pressão alta no Brasil subiu 3,7% nos últimos 15 anos.
Neste cenário, ainda segundo relatório de 2022 do MS, o Piauí tem um destaque negativo: é o estado que registra o maior número de mortes por pressão alta no Brasil; são 45 mortes por cada grupo de 100 mil habitantes.
A aposentada Ieny Franco precisou mudar completamente a alimentação para cuidar da saúde após receber o diagnóstico de hipertensão.
“Mudei radicalmente minha alimentação. Carboidrato diminuí, me alimento muito de frutas, legumes. Faço caminhada todos os dias pela manhã, se não, pela noite”, disse.
Sobre a doença, o médico cardiologista Fernando Giordano explica os cuidados necessários. Ele afirma que esta doença acomete, principalmente, a população da maior idade.
“Isso se deve ao estilo de vida que o brasileiro, e não só ele, mas o mundo está vivendo hoje com o sedentarismo, alimentação desregrada. Isso faz com que a nossa pressão pague a conta”, disse.
Na maioria dos casos, a hipertensão não apresenta sintomas leves. Desta forma, pacientes só descobrem o diagnóstico quando sofrem algo mais grave, “como um acidente vascular cerebral (AVC), um infarto agudo do miocárdio ou uma doença renal agudizada”.
Para conseguir um diagnóstico precoce da pressão alta e evitar maiores problemas é necessário manter em dias o acompanhamento médico.
Com histórico familiar ou não, o médico recomenda que, a partir dos 30 anos de idade, caso ainda não tenha sentido sintomas relacionados, todas as pessoas realizem o acompanhamento médico para investigação de doenças como essa.
O mais importante do acompanhamento médico, segundo o especialista, é a recomendação de mudança de vida, com alimentação regular e exercícios físicos diários, que previnem fortemente o avanço de qualquer doença.
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