
Banhar, lavar louças e fazer comida são atos essenciais para o bem-estar e sobrevivência no dia-a-dia de todo ser humano. Porém, os moradores do povoado Chapadinha Sul denunciam que estão há 3 meses sem o abastecimento de água na comunidade.
A dona de casa Marinalva Pereira explica que a falta d’água começou desde uma manutenção de um poço tubular que abastecia a região.
“Se tem algum compromisso para resolver tipo levar o menino para a escola, a gente não pode sair até o carro-pipa chegar. Têm dias que ele chega às 9h, tem dias que chega só 10h. Temos que estar em casa para reservar as águas”, conta.
A obra que era para ser um sucesso, virou um problema. Segundo os moradores, a bomba que funcionava no poço e bombeava água para as residências queimou e nunca foi trocada.
Os populares também alegam que os carros-pipas enviados pela Agespisa não suprem toda a comunidade, que precisa ficar atenta para encher muitos baldes e reservatórios de água.
“Desse jeito não tem quem sobreviva em pleno verão, sem comida e sem bebida. É difícil, eu gostaria que o governante visse nós como pessoas humanas”, disse Dona Amparo, aposentada de 80 anos que precisa carregar baldes pesados para fazer tarefas básicas do dia a dia.
Outro lado
A reportagem entrou em contato com a Agespisa, que enviou uma nota de esclarecimento afirmando que o poço desmoronou, ficando totalmente inutilizável. Conforme a empresa, a obra do novo poço tubular começa nesta quinta-feira (06).