
O senador da República, Marcelo Castro (MDB-PI), saiu em defesa do ministro do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias – principal alvo do Centrão, que mantém interesse no comando do MDS.
Segundo Marcelo Castro, o grupo político é antagônico às pautas sociais defendidas pelo presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e não possui a “marca do PT” nas ações implementadas pela pasta. Já Wellington Dias, na visão de Marcelo Castro, possui afinidade com o ministério.
“Eu acho que o ministério do desenvolvimento social tem a marca do presidente Lula, tem a marca do PT. Seria um antagonismo se colocasse à frente do Ministério do Desenvolvimento Social, para fazer políticas sociais, o Centrão. Mas, em política, tem de tudo e o que não acontece é boi voar. O resto, tudo pode acontecer”, declarou.
Os deputados federais André Fufuca (PP-MA) e Sílvio Costa Filho (Republicanos-PE) são cotados para ocupar ministérios, aproximando os dois partidos da base parlamentar do Governo. No entanto, a perspectiva é que Wellington Dias permaneça à frente do Ministério.
Insatisfação
O senador não demonstrou satisfação quanto à possibilidade de entrada dos partidos Progressistas e Republicanos no grupo de aliados ao Governo Federal. Entretanto, Marcelo Castro pontuou a necessidade de governabilidade política por parte do presidente da República.
“Eu sou realista. Sou político. O presidente Lula precisa de maioria segura no Congresso Nacional para poder governar com tranquilidade. Se me perguntarem ‘você está satisfeito?’, evidente que não. Mas eu sei que isso é uma necessidade e é evidente que isso aí vai se reverter em aprovações mais céleres, mais rápidas nas questões do presidente Lula e vai ajudar a governar o Brasil”, pontuou.
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