O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (Hemopi) visita, na quinta (14) e na sexta-feira (15), as cidades de Barras, Boa Hora, Cabeceiras e Esperantina em busca de novos doadores voluntários de medula óssea.
Em algumas situações, o transplante é a única ou principal chance de cura para pacientes com doenças como leucemia, por exemplo. No Piauí, 97.104 pessoas estão cadastradas no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome).
“Estamos em busca de novos doadores com fenótipos que aumentem a diversidade dos cadastros. Quanto mais diverso for o banco, mais chances os pacientes que estão na fila de espera têm de encontrar um doador compatível”, explica o supervisor estadual do Redome, Vinício Marques.
Os candidatos podem se dirigir a uma das quatro unidades do Hemopi em Floriano, Parnaíba, Picos e Teresina, onde devem apresentar um documento oficial com foto, preencher uma ficha com dados pessoais e coletar uma amostra de sangue para o exame de tipagem HLA.
“É por meio da amostra que as informações genéticas são inseridas no Redome e cruzadas com as dos pacientes”, aponta Vinício. Atualmente, o Brasil conta com 650 pessoas na fila de espera.
Para tornar-se um doador voluntário de medula óssea é preciso ter entre 18 e 35 anos – o candidato permanece no cadastro até 60 anos, idade máxima para a doação -, estar em boa saúde e não ter nenhuma doença impeditiva (a relação das doenças pode ser conferida no site do Redome).
“Quem já é cadastrado deve manter os dados sempre atualizados a fim de que, caso haja compatibilidade, seja encontrado de forma rápida e eficaz para prosseguir com as demais etapas que antecedem o transplante efetivo”, acrescenta o supervisor.
Entre 1º de janeiro e 10 de setembro, 939 novos doadores de medula óssea foram cadastrados no estado. O Hemopi pretende, até dezembro deste ano, percorrer outros municípios do interior do Piauí, além de continuar com as ações na capital.
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