
Um pai em buscas pelo filho que desapareceu nas águas do Rio Parnaíba, em Timon (MA), encontrou o corpo, na manhã desta terça-feira (12), mas não conseguiu tirá-lo do rio. Pouco tempo depois, com a ajuda dos bombeiros, o resgate aconteceu.
Bruno José foi quem encontrou o corpo do filho, Ícaro Breno, de 16 anos. Ícaro e outros dois adolescentes se afogaram na último domingo (10). O pai conseguiu resgatar o corpo do amigo do filho.
O corpo da terceira adolescente, identificada como Maria Alessandra, de 15 anos, ainda não foi encontrado. O Corpo de Bombeiros de Timon continua com as buscas.
Segundo Bruno José, o corpo de João Ricardo, de 14 anos, estava junto do filho, preso em uma pedra, mas o de Ícaro acabou se desprendendo e descendo na correnteza.
“Eu estava só e sai muito cedo para procurar. Encontrei ele [Ícaro Breno] e não tinha como pegar onde estava e nem prender ele. Eu estava fazendo as buscas no rio direto e encontrei meu filho desse jeito, nessa situação. Na hora do desespero a gente tem que fazer o que pode. E a coisa que eu podia fazer era caçar meu filho”, relatou.
Bruno José conta que o filho era um menino calmo, não possuía costume de banhar no rio e não sabia nadar. “Deu o dia, deu a noite e eu procurando meu filho sem saber onde estava. Era um menino bom, caseiro, vivia dentro de casa e domingo aconteceu essa fatalidade do amigo dele chamar ele para vir para o rio”, relembra o pai de Ícaro.
A tia do segundo adolescente, João Ricardo, de 14 anos, também encontrado na manhã de hoje (12), contou que ele sempre frequentava e banhava no rio Parnaíba.
“Ele descia para o rio, para tomar banho. O João Ricardo tem um irmão gêmeo. Eu encontrei o irmão dele agora de manhã, e ele está muito abalado. A outra irmã disse ‘tia eu vi meu irmão se afogando, eu pulei, era para eu ter ido com ele, mas me salvaram e eu não pude fazer nada pelo meu irmão’”, disse a familiar.
O corpo de Ícaro foi resgatado próximo ao local onde os três se afogaram, na região da Estação de Tratamento da empresa Águas de Timon. Já João Ricardo estava próximo à Ponte da Amizade, a 1,9 km de distância do primeiro corpo. Ambos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Timon.
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