
Duas pessoas foram presas suspeitas de participar do assassinato do cabeleireiro Ricardo Bezerra, conhecido como Ricardety na frente do salão onde trabalhava na Zona Leste de Teresina, no dia 13 de dezembro de 2022. A prisão aconteceu durante a Operação Cerco Fechado, deflagrada nesta terça-feira (12).
Além dos dois suspeitos, a Polícia Civil deu cumprimento a um mandado de prisão contra uma pessoa que já estava presa, e que também tem envolvimento no crime.
O delegado Tales Gomes, diretor de polícia especializada da Polícia Civil, detalhou que Ricardety foi morto por membros de facção criminosa.
“O rapaz morava numa área que tem atuação de uma facção, e os inimigos dessa facção eliminaram ele, por questões envolvendo drogas e garotas”, disse o delegado.
Durante a investigação, o coordenador do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Francisco Costa, o Barêtta, informou que o cabeleireiro era suspeito de “agenciar” mulheres no ramo da prostituição.
Entenda o crime
Segundo a Polícia Militar, o crime aconteceu por volta das 18h30 do dia 13 de dezembro de 2022. O cabeleireiro Ricardo Inácio Bezerra chegava ao seu salão de beleza em uma motocicleta quando foi abordado por criminosos em um carro. Eles efetuaram vários disparos contra o cabeleireiro, que faleceu no local. Depois do crime, eles fugiram.
O dono do salão de beleza era bastante conhecido na região e, conforme a Polícia Militar, ele era irmão de um policial civil. Um vídeo de uma câmera de segurança mostra o momento em que o cabeleireiro foi morto.
“Ele trabalhava como cabeleireiro, mas sabemos que ele agenciava mulheres para a prostituição, muitas delas envolvidas no tráfico de drogas, mas vamos saber ainda se a intenção era matar os dois, se era matar o outro”, disse o delegado à época.
Operação Cerco Fechado
A Polícia Civil deflagrou, nesta terça-feira (12), a Operação Cerco Fechado para cumprimento de mandados de busca e apreensão e prisão relacionados à prática de diversos crimes no Piauí.
Cerca de 100 policiais civis – de unidades distritais, metropolitanas, especializadas e do interior – participam da operação coordenada pela Delegacia Geral.
Conforme o delegado-geral Luccy Keiko, a operação busca reduzir os índices de criminalidade. “Policiais civis estão em campo para cumprir mandados por furtos, roubos, tráfico de drogas, estupro, violência doméstica, homicídios e tudo que é tipificado na lei penal como crime”, explica.
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