26 de julho de 2025

Semduh: controle de aguapés no Rio Poti vai até novembro

Redação

Publicado em 28/09/2023 22:15

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Operação para controle de aguapés no Rio Poti inicia em Teresina – Foto: Prefeitura de Teresina

A operação para controle de aguapés no Rio Poti, em Teresina (PI), continua até o final do mês de novembro. A informação foi confirmada pela Prefeitura de Teresina, nesta quinta-feira (28).

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Semduh) relatou que a operação iniciou em setembro e atua na manutenção dos recursos hídricos da região.

“O foco da ação é a remoção dos aguapés que se acumulam no Rio Poti, um fenômeno comum durante o período de seca”, disse a Semduh.

A Semduh explica que esse fenômeco aconteceu, pois, “com o nível de água mais baixo e uma correnteza quase inexistente, a temporada de seca cria condições favoráveis para a proliferação dos aguapés”, que são plantas aquáticas que podem se reproduzir rapidamente.

“Isso é agravado pela presença de componentes orgânicos na água, que servem como nutrientes para essas plantas aquáticas”, acrescenta a secretaria.

Para controlar esse excesso de aguapés, a Semduh realiaza a “condução manual – uma prática que se estenderá até o final de novembro – com a chegada da temporada de chuvas. O serviço é realizado com o auxílio de cabos de nylon, varas de bambu e barcos motorizados”.

“Estamos conduzindo os aguapés do Rio Poti, partindo da ponte do Dirceu até o Rio Parnaíba. O serviço é manual devido à dificuldade de acesso das máquinas pesadas, como retroescavadeiras, às margens do Rio Poti. Os aguapés são direcionados para o Rio Parnaíba, que possui uma correnteza mais forte, permitindo que sigam seu curso natural e evitando o acúmulo nas margens, diz o fiscal de Limpeza da Semduh, Abib Salim.

Operação para controle de aguapés no Rio Poti inicia em Teresina – Foto: Prefeitura de Teresina

A secretaria defende que “controlar o excesso de aguapés é fundamental para a preservação do ecossistema aquático e a qualidade da água na região. Além de melhorar a saúde do rio, essa ação visa prevenir impactos negativos na biodiversidade, no equilíbrio ecológico e na qualidade de vida das pessoas que dependem desse recurso vital, como é o caso dos pescadores”.

 

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