
A Polícia Civil do Piauí solicitou nesta sexta-feira (6), a prorrogação de mais 30 dias, da prisão temporária do policial militar, Valério de Sousa Caldas Neto, suspeito de matar o policial civil Alexsandro Cavalcante Ferreira, em Parnaíba, no dia 14 de setembro.
As investigações do caso estão avançando e uma perícia de local de crime complementar foi solicitada pelo delegado Maycon Kaestner, da Delegacia de Combate a Facção Criminosa, Homicídios e Tráfico de Drogas de Parnaíba.
“Diante de novas informações, análise de vídeo, conversei com o perito e pedi para gente fazer uma nova dinâmica, para tentar esclarecer algumas dúvidas, falados no depoimento do autor”.
Segundo o delegado, essa dinâmica foi feita com base nas filmagens que estão com a investigação e foi usado o próprio veículo, utilizado no crime, também foi medida as distâncias e feito várias sequências. “A própria iluminação foi apagada em um poste, que estava desligado, no dia do crime. Então toda essa circunstância foi feita”, explicou Kaestner.
O responsável pela investigação disse que ainda não recebeu o laudo da perícia complementar, e, justificou o pedido da prorrogação da prisão preventiva, devido à complexidade do caso. “Eu preciso ainda receber vários laudos e tem muita coisa em andamento”, finalizou.
Relembre o caso
O cabo da Polícia Militar do Piauí, Valério Neto Caldas, que se entregou à Central de Flagrantes de Parnaíba, como o autor dos disparos que matou o policial civil, Alexsandro Cavalcante Ferreira, era vizinho da vítima no residencial onde ocorreu o crime, no Caminho da Alvorada, na madrugada desta quarta-feira (13).
O policial Alexsandro, mais conhecido como Alex, sofreu pelo menos três disparos de arma de fogo. Durante depoimento, o policial militar entregou a arma dele e do agente civil.
O corpo da vítima foi encontrado em frente a uma residência, localizada na mesma rua em que Alexsandro morava, vestido com blusa e calça, e o rosto ensanguentado.
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