
Cerca de 62 mil piauienses realizam teletrabalho e recebem salário de até R$ 4 mil a mais em relação a pessoas que trabalham presencialmente no estado, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quarta-feira (25).
O levantamento, feito nos quatro últimos meses de 2022, revelou que o salário médio mensal da modalidade chega a R$ 6.479, contra R$ 2.398 dos que não estão em teletrabalho.
“Entende-se como teletrabalho as […] atividades realizadas fora do local padrão de trabalho, como utilizando dispositivos eletrônicos pessoais: computador, tablet ou telefone (celular ou fixo)”, esclarece o IBGE.
A pesquisa apontou que 1,05 milhão de piauienses acima de 14 anos estão no mercado de trabalho. Assim, o teletrabalho corresponde a 5% da população ocupada do estado.
No Brasil, quanto ao sexo, a maior proporção é de homens, com 51,2%, enquanto as mulheres registram 48,8%. Quanto à cor ou raça, os brancos alcançam 63,3%, seguidos por pardos e pretos com 27,1% e 7,7%, respectivamente.
Em relação à idade, a faixa etária dominante é de 25 a 39 anos, com 49,6%. Na sequência, a de 40 a 59 anos conta com 35,4%. Somadas ambas as faixas, 85% das pessoas em teletrabalho têm de 25 a 59 anos.
O nível de instrução mais presente é o superior completo, com 69,1%, acompanhado pelo médio completo e superior incompleto (26,8%). Os dois segmentos representam cerca de 96% do total das pessoas que realizam teletrabalho.
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