Devido à falta de insumos na área da saúde em Teresina, pacientes ostomizados estão substituindo a bolsa de ostomia por sacos plásticos, sacolas e fraldas.
Segundo a aposentada Rosária Sales, no Piauí, os ostomizados têm enfrentado dificuldades para obter as bolsas necessárias. No seu caso, ela deveria receber cerca de 10 bolsas por semana para ter qualidade de vida, no entanto, esses equipamentos não estão sendo disponibilizados.
A aposentada revela ainda que precisa recorrer ao filho, que mora no Rio de Janeiro, para ter acesso ao aparelho. “No meu caso, graças a Deus, eu ainda tenho suporte, que é o meu filho, né? Ele mora no Rio e lá ele pega umas bolsas e manda pra mim”, diz.
Conforme a estomaterapeuta Sandra Marina Gonçalves, é necessário a elaboração de políticas públicas para viabilizar o acesso à bolsa coletora, pois o seu uso é essencial para evitar danos à saúde dos pacientes. A especialista destaca que a falta da bolsa pode resultar em uma péssima qualidade de vida para os ostomizados.
“As pessoas que têm colostomia de alienação intestinal precisam de bolsa coletora, que é o equipamento que recebe a urina ou fezes. Com a ausência desse equipamento, a pessoa tem uma péssima qualidade de vida, porque queima a pele, atrapalha trabalhar, atrapalha sair de casa, então assim, é muito ruim. E nós precisamos de políticas federais, estadual e municipais”, pondera.
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