Câncer de próstata: diagnóstico e tratamento precoces possibilitam taxa de cura de mais de 95%

O rastreio da doença deve ser iniciado aos 50 anos na população masculina, em geral.

(Foto: Divulgação)

O diagnóstico precoce do câncer de próstata aumenta a eficácia do tratamento e eleva as chances de cura. É o que afirma o urologista, Felipe Delgado. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que, até 2025, cerca de 72 mil casos da doença sejam anualmente diagnosticados no Brasil. No País, uma pessoa morre a cada 38 minutos em decorrência da neoplasia. Os dados reafirmam a importância da busca por assistência em tempo hábil.

“O rastreio da doença deve ser iniciado aos 50 anos na população masculina, em geral. No entanto, pacientes obesos, pessoas negras ou com histórico familiar de câncer devem antecipar a investigação em cinco anos, iniciando aos 45. O procedimento consiste em realizar a dosagem sanguínea do PSA associada ao toque retal”, complementa Delgado.

Identificando sinais suspeitos

Embora possa não gerar sintomas em estágios iniciais, o câncer de próstata pode desencadear ardência, dor ou sangramento ao urinar, alterações no hábito urinário e, dentre outros, incômodo ao ejacular.

A disfunção erétil pode atingir de 5% a 20% dos pacientes que recebem diagnóstico positivo. Por isso, segundo Felipe Delgado, também é importante atentar para a necessidade de um atendimento multidisciplinar.

“O paciente estará sob uma situação de estresse e ansiedade. Naturalmente ele pode apresentar uma baixa na sua função sexual”, explica o especialista, ressaltando que o acompanhamento de outras especialidades, como é o caso da psicoterapia, é fundamental para a manutenção da qualidade de vida sexual.

 

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