
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, é a aposta do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para a vaga da ministra Rosa Weber, no Supremo Tribunal Federal (STF), na segunda-feira (27). A indicação provocou a reação de políticos do Piauí.
Além de Flávio Dino, Lula também indicou o subprocurador-geral da República, Paulo Gonet, para a Procuradoria Geral da União, no lugar de Augusto Aras. O governador Rafael Fonteles (PT-PI) endossou que os nomes “fortalecem a democracia”.
“Parabenizo o presidente Lula pela indicação dos juristas Flávio Dino e Paulo Gonet para os cargos, respectivamente, de ministro do Supremo Tribunal Federal e de Procurador-Geral da República. Suas escolhas evidenciam o compromisso com a Justiça e com o fortalecimento da nossa democracia”, escreveu o governador.
O vice-governador do Piauí, Themístocles Filho (MDB), afirmou que os nomes de Dino e Gonet garantirão o fortalecimento dos Poderes e a manutenção da harmonia entre as instituições.
“Hoje o presidente Lula anunciou a indicação de Flávio Dino para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e Paulo Gonet para o cargo de Procurador-Geral da República. Parabenizamos os juristas pelas indicações que são escolhas que contribuem para o fortalecimento das instituições e a promoção da Justiça no país”, pontuou o vice-governador.
O senador da República, Marcelo Castro (MDB), parabenizou Dino e afirmou que o postulante ao STF possui carreira jurídica que o credencia ao posto.
“A indicação de Flávio Dino ao cargo de ministro do STF, certamente, irá contribuir para a justiça e o fortalecimento do Estado Democrático de Direito. O indicado do presidente Lula possui trajetória e conhecimento jurídico que o credenciam para tão importante missão”, destacou.
Os membros da oposição ao presidente Lula, como o senador Ciro Nogueira e os deputados federais Júlio Arcoverde e Átila Lira, ambos do Progressistas, não se manifestaram sobre o assunto.
Perfil
Antes de entrar para a política, Flávio Dino foi juiz federal. Após deixar a magistratura, se elegeu deputado federal e foi governador do Maranhão por dois mandatos. Em 2022, foi eleito senador pelo estado, mas está licenciado para ocupar o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública.
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