
Muitos brasileiros receberam, no último fim de semana, a parcela integral ou parcial do 13º salário. A renda extra é sempre aguardada pelos trabalhadores, que idealizam planos para o período de fim ano; mas nem sempre o montante é usado da melhor forma e pode acabar resultando em um comprometimento financeiro, é o que explica o consultor financeiro Alexandre Rocha.
O especialista discorre que, apesar dos planos com o dinheiro, as pessoas devem prezar pela quitação de dívidas e o “equilíbrio”, para que o início de 2024 seja mais financeiramente.
“O ideal é que se você tiver, por exemplo, algum dívida, estiver endividado, já comece a quitar essa dívida. Tente quitar essa dívida, tente começar 2024, de certa forma, de uma maneira mais leve, com mais crédito, esse seria o caminho ideal”, inicia.
Para Rocha, os consumidores devem pensar em formas de economizar ou não gastar totalmente, pois o mês de janeiro costuma ser “carregado de despesas”.
“O começo do ano é bem carregado de despesas, então vale a pena guardar um pouco desse dinheiro para, justamente, utilizar no começo do ano e começar com o pé direito, sem tantos gastos e imprevistos”, diz.
O consultor propõe que as pessoas invistam o montante e, desta forma, tenham mais “segurança”, aliviando-se financeiramente e preparando-se para possíveis emergências futuras.
“A partir do momento que você consegue guardar um pouco mais, você tem um pouco mais de alívio, você tem um pouco mais de segurança para qualquer emergência, guardando ele investido é melhor ainda, porque esse dinheiro vai render a você e terá um pouquinho mais de juros trabalhando a seu favor”, sugere.
O especialista detalha ainda que os beneficiados por esse direito devem prezar pelo “equilíbrio”, buscando ferramentas que auxiliem na organização de despesas.
“Tem que ter o equilíbrio, na verdade, então, hoje, há várias ferramentas que você consegue separar esse dinheiro em algumas caixinhas, então deixa esse dinheiro separado sem ver tanto ali na conta, de certa forma gastando ou querendo gastar”, conta.
Nos casos em que o décimo está comprometido, Rocha fala que é necessário “tentar tomar um pouco mais do seu controle financeiro para, no próximo 13º, não está tão comprometido igual esteve, por exemplo, neste ano de 2023”.
Questionado sobre o uso cartão de crédito, o conselheiro diz que a ferramenta é uma das que mais comprometem o futuro financeiro, por isso há necessidade de “cautela” ao efetuar comprar com essa forma de pagamento, além de estar atento às taxas de juros.
“A gente ainda está vivendo num momento de juros altos, então a utilização do cartão de crédito acaba comprometendo ainda mais o futuro financeiro. Tem que tomar muito cuidado e cautela com o cartão, principalmente, quando a gente começa a parcelar muito, para que você não se comprometa tanto”, finaliza.
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