Os focos de Peste Suína Clássica (PSC), registrados no município de Cocal de Telha, no Piauí, tiveram início no estado do Ceará, conforme confirmado pelo secretário Fábio Abreu da Secretaria da Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (SADA), na manhã desta quinta-feira (14).
Segundo o gestor, a SADA observou que os casos se originaram no estado cearense, mas também foram detectados em outras localidades do Nordeste. Na última terça-feira (12), o Governo do Piauí decretou estado de emergência. Apesar do decreto, o secretário enfatizou que o vírus não representa ameaça à vida humana, e não houve registro de casos em seres humanos.
“Aproveitamos para esclarecer à população que, em relação à saúde humana e à ingestão, não há motivo para preocupação. Embora seja algo que evitamos, não há registro de casos de peste suína em seres humanos”, afirmou.
A SADA confirmou no início de dezembro um foco de peste suína clássica na zona rural do município. A prefeitura comunicou a suspeita aos técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (ADAPI) em 23 de novembro. Em 30 de novembro, um exame laboratorial confirmou a presença da doença.
Estado de emergência
Nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro deste ano, técnicos da ADAPI realizaram o sacrifício sanitário dos 12 animais da propriedade em Cocal de Telha onde o caso foi registrado, e iniciaram a vigilância epidemiológica nas propriedades vizinhas, seguindo todas as medidas sanitárias do Plano de Contingência do Ministério da Agricultura e da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) para conter a disseminação da doença.
Em 12 de dezembro, o Governo do Piauí decretou estado de emergência para permitir a aplicação imediata de medidas específicas para a contenção e eliminação do agente viral, prevenindo sua disseminação para outras áreas do estado.
A SADA destacou que todas as medidas do Plano de Contingência para a Erradicação da Doença já estavam sendo implementadas antes da instauração do decreto Nº 22.582.
A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (ADAPI) explicou que a publicação do decreto visa possibilitar a indenização dos criadores, conforme determina a Lei que cria o Fundo de Defesa Agropecuário (Fundapi), para casos de doenças de notificação obrigatória e em situações de emergência zoossanitária.
O secretário da SADA, Fábio Abreu, reforçou o alerta aos criadores para notificarem possíveis casos para que o protocolo adequado seja realizado.
“Se observarem sinais como diarreia, febre, conjuntivite nos animais, comuniquem imediatamente! Vocês não terão prejuízos. Nesta gestão, criamos um fundo específico para isso, e com a declaração de emergência pelo governador Rafael Fonteles, podemos efetuar o pagamento pelos animais sacrificados.”
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