
O presidente da Câmara de Teresina, vereador Enzo Samuel (PDT), defendeu maior participação do Governo do Piauí e da União no financiamento da Saúde da capital piauiense. Os médicos dos hospitais municipais de Teresina iniciaram uma paralisação coletiva dos serviços eletivos, nesta segunda-feira (29).
Esta é a segunda vez que os profissionais paralisam as atividades em uma semana. Os profissionais denunciam a falta de medicamentos no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) e reivindicam melhores condições de trabalho.
Em entrevista à TV Clube, Enzo Samuel disse que o volume de atendimento a pacientes, provenientes de municípios do interior do Piauí e de outros estados, tem dificultado a prestação do serviço com qualidade. O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI) e a Câmara Municipal vão realizar uma audiência conjunta para debater o assunto.
“Vamos ver o que está acontecendo com a Fundação Municipal de Saúde, se está havendo gastos indevidos. Vamos discutir uma participação maior do Estado e da União, já que Teresina atende outros municípios. Queremos é buscar uma solução definitiva para esse problema, o que não é fácil porque Teresina é porta aberta, temos somente um Hospital de Urgência”, disse.
A Câmara convocou os secretários da Prefeitura de Teresina para prestar esclarecimentos quanto à situação da Saúde. Serão ouvidos os secretários municipais de Finanças, Esdras Leitão; da Administração, Roney Lustosa; e o ex-presidente da Fundação Municipal de Saúde, Ari Ricardo Ferreira.
“Nós estamos procurando fazer um trabalho em conjunto com o Tribunal de Contas para que a gente evite politizar esse assunto, já que é um tema tão delicado. A Saúde, quando ela não vai bem, atinge aquele usuário que está lá na ponta, que é o mais vulnerável. O que a gente quer é encontrar o que está ocasionando esses problemas e, a partir daí, encontrar soluções”, concluiu Enzo Samuel.
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