Reidiomar Correia Alves de Lima Junior, de 32 anos, foi preso, no sábado (3), suspeito de participar do duplo homicídio dos primos Alan Carlos e Roniel de Sousa, encontrados mortos às margens do Rodoanel de Teresina, no dia 4 de dezembro de 2023.
A prisão do suspeito aconteceu durante uma abordagem da Polícia Militar na região da Vila Irmã Dulce, na zona Sul de Teresina. Na época do crime, a Polícia Civil do Piauí divulgou as fotos dos investigados para identificação mais rápida com o apoio da população.
Conforme o 17º Batalhão de Polícia Militar (BPM), o homem foi reconhecido pelos policiais por já ter passagens por crimes anteriores, como roubo e receptação. Na abordagem, os agentes constataram um mandado de prisão em aberto e o conduziram à Central de Flagrantes de Teresina.
O delegado Bruno Ursulino, do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), informou que Reidiomar Correia é o último preso envolvido no duplo homicídio. Agora, o inquérito será finalizado.
Anteriormente, quatro pessoas foram presas suspeitas de participação, incluindo o mandante do crime, identificado como Francisco das Chagas Mendes de Abreu (vulgo Barriga).
Conforme o delegado, Reidiomar fez parte do grupo que levou as vítimas até a região de matagal, momento que foram “julgados” pelo grupo e sentenciados a morte. Após o crime, ele ficou com a motocicleta das vítimas.
A partir de agora, todas as prisões temporárias referentes ao caso, após a conclusão do inquérito, devem ser convertidas em prisões preventivas.
Entenda o caso
Alan Carlos Silva e Roniel Sousa, de 24 e 21 anos, assassinados a tiros no Rodoanel de Teresina, eram primos e moravam juntos. As vítimas eram naturais de Miguel Alves (PI) e moravam em uma casa no bairro Árvores Verdes, na zona Leste de Teresina. Um deles estava na capital há 1 ano e sete meses e outro há seis meses. O crime aconteceu no dia 3 de dezembro de 2023.
Os primos não tinham envolvimento com o mundo do crime. Conforme o DHPP, eles foram confundidos com rivais de uma facção da região onde moravam.
“Eles moram no Árvores Verdes, na zona Leste, e tem parente do bairro Dom Avelar. Eles foram (ao Dom Avelar) comemorar, só tomar uma cerveja com esse parente e depois se despediram normal. Acontece que depois eles entraram em uma rua onde estava tendo uma festa desse pessoal da facção. O cara, que se intitula como chefe no bairro, pegou e achou que eles dois eram inimigos de facção rival. Olharam as fotografias e decidiram por eles [criminosos] o que eles [vítimas] eram”, disse o delegado Bruno Ursulino, do DHPP.
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