Por causa de uma doença, a estudante Maria Ellen sofria com a falta de cabelos na parte frontal da cabeça. Isso era motivo de bullyng, que intensificou a baixa autoestima.

“Quando o povo fazia bullying comigo, isso me deixava muito triste”, relembra a adolescente. Tocados pela história, uma corrente do bem feita pelo professor de capoeira Wellington Santos mudou a realidade da menina.

O professor contou que foi tocado pela história de Maria Ellen. “Eu sou pai, tenho uma menina e um menino. Então, eu vi na imagem da Maria Hellen, como se ela pedisse por socorro. Decidi criar uma campanha nas redes sociais para juntar dinheiro para comprar uma prótese capilar, que era o sonho dela”, contou.

A campanha ganhou repercussão e foi exibida pela TV CLUBE, que contou a história da menina. A reportagem chegou até o cabeleireiro Carlos Officiel que, emocionado com o sonho de Maria Ellen, decidiu doar uma prótese sob medida.

“Ao ver a matéria, eu fiquei muito sensibilizado, tendo em vista que é uma criança. Cabelo é autoestima, é vida, é tudo. Resolvi fazer essa doação. Entrei em contato com o Wellington, pessoa que fez essa campanha para ajudar. Eu consegui mandar confeccionar a peça dela”, disse o cabeleireiro.

A prótese de Maria Ellen foi feita com uma peça de micropele, tecido que imita o couro cabeludo. Além disso, os fios da montagem são de cabelos de verdade de outra criança, sendo do tamanho exato da área calva da adolescente.

“Eu sei que autoestima é tudo. E, para uma criança como ela, com a idade que ela tem, deve ter sofrido muito bullying. Sinto-me muito feliz em poder realizar esse sonho”, cabeleireiro Carlos Officiel.

A colagem durou apenas 5 minutos e, com o visual novo, a adolescente pôde realizar um sonho diante do espelho: amarrar o cabelo e fazer vários penteados diferentes. “Estou muito feliz, gostei demais. A felicidade é maior”, contou Maria Ellen emocionada.

Com o ganho da prótese capilar, o dinheiro arrecado com a campanha do professor de capoeira será revestido para compra de material escolar e alimentos para a adolescente e sua família. “Foi uma grande corrente do bem”, disse o professor.