A cidade de Teresina tem registrado variações climáticas devido às chuvas frequentes nos últimos meses. Com isso, existe um aumento nas viroses, que atinge principalmente as crianças por terem um sistema imunológico em desenvolvimento.
Karla Reijane é estudante e mãe de uma garota de cinco anos. A menina, que é autista, ficou doente nas últimas semanas devido a uma virose. A mãe conta que a rotina da família foi alterada com o quadro de saúde da filha.
“Ela ficou todo o tempo do meu lado, não fiz nada dentro de casa. No máximo era lavar a louça e fazer comida. Ela não come, não comia de jeito nenhum, e vinha mais uma preocupação”, conta.
Essa realidade impacta a rotina de várias outras famílias com a chegada das viroses em crianças durante o período chuvoso, aliado à alta umidade, interfere diretamente no surgimento e disseminação do vírus.
O médico pediatra Atêncio Queiroga Filho explica que as transmissões por vírus podem acontecer de diferentes formas. Além do impacto da temperatura nas vias respiratórias, as crianças tendem a ficar em ambientes fechados e sem ventilação, o que aumenta a chance de contágio.
“As principais manifestações dizem respeito as viroses respiratórias, que vêm com tosse, espirros e secreções nasais. Mas não esquecer que existem as viroses gastrointestinais, mais associadas a que popularmente a gente conhece como a virose da mosca, que traz vômito, diarreia, desidratação, febre”, conta.
O especialista alerta que as viroses são portas de entrada para quadros bacterianos, que correm maior risco de complicações.
“Automedicação é contraindicado. Sempre procurar um médico, principalmente quando houver prostração ou alguma debilidade física e febre muito alta que não passa com antitérmicos normais”, alerta o médico.
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