Farmácias de Teresina correm o risco de ficarem desabastecidas por conta de uma atualização no sistema da Vigilância Sanitária. O impasse atinge 80% dos estabelecimentos.
O problema pode causar a falta de medicamentos na capital, pois, para efetuar compras de medicamentos junto às distribuidoras e laboratórios, os farmacêuticos necessitam da licença, que venceu no dia 30 de abril.
O presidente do Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Piauí (SINFARPI), Francisco Lopes, explicou que sem a licença, as farmácias não podem comprar junto aos laboratórios nem às distribuidoras.
Lopes disse ainda que a situação tem preocupado a categoria, pois, o trabalho é impossibilitado e a demanda de pacientes que precisam de medicamentos é muito alta na capital. “Deixamos de comprar e vender, mas é a população que precisa desse tipo de medicamento”, fala.
A dona de casa Ilma Nunes é umas das pessoas que necessitam de medicamentos de forma recorrente. Para ela, com o envelhecimento, o brasileiro tende a ter a saúde mais fragilizada e a ida até a farmácia é inevitável. “Por conta da falta de saúde do brasileiro, venho com frequência à farmácia. Problema de garganta, de resfriado e dor nas costas”, desabafa.
Além da população, o presidente ressalta que farmácias de Teresina atendem também piauienses de municípios do interior, o que prejudica ainda mais a situação.
“A maioria das pessoas procura médicos e hospitais na capital. Então a maioria das farmácias fica na capital, é uma demanda muito grande. A população que precisa desse tipo de medicamento, muitas vezes psicotrópicos e antibióticos”, relata.
Por meio de nota, a Vigilância Sanitária disse que o imprevisto ocorre por conta de atualização no banco de dados do órgão, e o reestabelecimento deve ocorrer na quarta-feira (08).
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