6 de julho de 2025

Polícia Federal cumpre mandado contra suspeito de tráfico internacional de drogas em Teresina

Malu Barreto

Publicado em 28/05/2024 17:42

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Operação Pseudos (Foto: Polícia Federal)

A Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão em Teresina (Pi) e Timon (MA), durante a Operação Pseudos, que ocorreu em todo o Brasil, nesta terça-feira (28), e que combate o tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro.

Segundo a PF, foram cumpridas 16 ordens judiciais de prisão e busca e apreensão em cinco estados do Brasil, além de mandados de bloqueio de bens, valores, investimentos e ativos na quantia de até R$ 400 milhões

Além de Teresina e Timon, os mandados foram cumpridos nas cidades de Fortaleza/CE, Cruz/CE, São Paulo/SP e Costa Marques/RO e todas as medidas judiciais foram expedidas pela 3ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Piauí.

Além disso, o juízo determinou em face dos investigados o sequestro de bens e valores no montante de até R$ 100 milhões, a indisponibilidade de investimentos na quantia de até R$ 100 milhões e o bloqueio de ativos porventura adquiridos pelos integrantes do grupo criminoso no importe de até R$ 200 milhões.

Durante as ações, o homem preso preventivamente tentou fugir, mas foi capturado pelos policiais federais. Além desse mandado de prisão cumprido na operação, ele ainda tinha outros dois em aberto por tráfico de drogas expedidos pela Justiça de São Paulo. Também foram apreendidos diversos veículos de luxo.

A investigação que apura a associação criminosa para tráfico de drogas ilícitas, oriundas da fronteira Brasil-Bolívia, é desdobramento de ação da Polícia Federal no ano de 2021, que resultou na prisão de criminosos por compra de armas com documentos falsos junto ao Sinarm.

Segundo os trabalhos investigativos, uma fração do grupo criminoso concentrou-se no tráfico de drogas, importando-as principalmente do exterior para vendê-las na região Nordeste. Com os lucros, passaram a exibir um estilo de vida luxuoso nas redes sociais, comprando imóveis de alto valor, carros importados e embarcações.

Os investigados devem responder pelos crimes de associação para tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e uso de documento falso, cujas penas máximas somadas chegam a 25 anos de reclusão, além de outros delitos identificados posteriormente pelas investigações.

O nome da operação “Pseudos” faz referência à utilização de documentos de identificação falsos pelos líderes do grupo criminoso, passando desapercebidos das autoridades e levando a vida como verdadeiros fantasmas na sociedade civil.

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