
A campanha Maio Roxo promove um alerta sobre a prevenção e tratamento precoce de doenças inflamatórias intestinais. A Sociedade Brasileira de Coloproctologia estima que aproximadamente 5 milhões de pessoas são afetadas com enfermidades dessa natureza.
Entre os brasileiros, as mais comuns são a de Crohn e retocolite ulcerativa. O diagnóstico precoce pode promover uma melhor qualidade de vida para essas pessoas.
É o caso do guarda municipal Ailton Barros. O agente de segurança teve que mudar seus hábitos, para conquistar uma saúde plena, após receber diagnóstico da doença Crohn .
Ele descobriu o quadro clínico por meio de exames, depois de ter sintomas como: diarreia, sangramento retal, muco em fezes, febre e perda de peso. “Quando o diagnóstico chegou tudo mudou. Principalmente, na alimentação, nos cuidados com o dia-a-dia. Com a doença, vem outras coisas, vem intolerância à lactose, tirei a lactose, tirei a gordura”, relata.
A nutricionista Amanda Barros passou por uma situação parecida, e perdeu parte do intestino devido uma inflamação. O resultado dos exames também apontaram que ela sofria com Crohn.
“Tinha uma vida normal para, de repente, eu fui ostomizada e descobri que tenho doença de crohn. Foi por conta que meu intestino foi perfurado, foi retirado alguns centímetros do meu intestino”, explica.
Os distúrbios limitam os pacientes na ingestão de terminados alimentos e bebidas. Comidas gordurosas, álcool, cafeína, açúcar, produtos com sorbitol, bem como feijão, repolho e batata-doce, leite e derivados, pois são vegetais que aumentam a produção de gases. Comidas picantes ou com muitos conservantes também levam riscos aos acometidos.
Para a estudante Maria Eduarda, ter consciência que sofre com Crohn foi essencial. A jovem perdeu 10 kg em decorrência dos sintomas. Desta forma, ela conseguiu tratar a mazela da forma correta.
“É de suma importância para conscientizar as pessoas, porque assim elas se tornam mais capazes de identificar a doença, os sintomas, de saber o que é uma doença intestinal. Antes de ser diagnostica, não havia ouvido falar em doença de cronh, em retocolite, fistula perianal”, pondera.
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