O Pix, pagamento instantâneo brasileiro, é usado por quase toda a população. Esse percentual tem aumentado muito nos últimos anos, principalmente com crianças e adolescentes nascidos entre 2012 a 2024; chamados de geração “alfa”.
Por nascerem conectados com a internet através do acesso cada vez mais precoce, essas crianças e adolescentes não convivem com o dinheiro em papel. Muitas nunca chegaram a pegar em uma cédula, já que hoje em dia usam o Pix.
Cientes disso, uma escola de Teresina começou a ensinar educação financeira e empreendedorismo aos alunos. O projeto prepara os estudantes a lidarem com o dinheiro, transações bancárias e com moedas digitais.
“Foi interesse dos alunos que eles já traziam laços e bijuterias (para vender). Alguns mostraram interesse em relação ao dinheiro, mas não sabia o valor que poderiam os produtos. Então viemos através do projeto de empreendedorismo com educação financeira para ensinar como eles poderiam vender esses produtos”, explica a professora Liany Mayuby.
Com esse projeto, os estudantes já estão sabendo como administrar o dinheiro virtual como adultos. O Arthur Felipe explica como o Pix funciona:
“O Pix é mais seguro para a gente porque podemos guardar o dinheiro na sua conta e se a gente quiser passar para outra pessoa é só fazer o Pix. Para você receber também, a pessoa transfere e fica mais seguro do que a pessoa dar o dinheiro físico” explica o estudante Arthur Felipe.
A estudante Evellyn de Jesus fala sobre os cuidados: “O Pix é um dinheiro digital que a gente tem que usar com atenção redobrada. Porque às vezes a gente erra no número, pode passar o valor para outra pessoa”, pontua.
Uma pesquisa realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o Nordeste aprova o uso do Pix em 95%. Marcela Montenegro, diretora-executiva do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), explica que o uso da modalidade aumentou em comparação ao ano passado.
“Observamos ao longo do tempo essa aprovação a essa ferramenta, o avanço paulatino desde o lançamento do Pix. Desde pequenas a grandes empresas, feiras e mercados livre. Assim como clientes quanto comerciantes usam como forma de pagamento instantâneo”, diz a especialista.
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