O julgamento dos três suspeitos de participação no latrocínio do empresário Petrônio Nunes acontece nesta quarta-feira (5), no Fórum Cível e Criminal Desembargador Joaquim de Souza Neto, em Teresina (PI). A família do empresário protestou em frente ao fórum e pediram por justiça.
O crime aconteceu, no dia 13 de março de 2024, dentro do estabelecimento da vítima, uma casa lotérica, na avenida Campos Sales, no Centro de Teresina.
Os réus são Gleison Ferreira Silva, o atirador; Isac da Silvia Nascimento, comparsa que auxiliou na fuga; e Jaciara Pires Rodrigues, que guardou a arma usada no crime. Além dos suspeitos, serão ouvidas as testemunhas de defesa e acusação.
Normando Neto, filho da vítima, pede que as penas dos suspeitos sejam justas. Normando estava no momento do assalto que terminou na morte do próprio pai, que tentou defender o filho do assaltante.
“Hoje é dia de cobrança por justiça. Para que nenhum outro pai, nenhum outro empresário da nossa cidade, no seu ambiente de trabalho, seja tirado da família e do convívio da população de bem de Teresina. Esse é o desejo da nossa família, dos amigos: uma pena justa, para que o crime não saia impune”, frisa o filho, que presenciou o pai ser assassinato.
RELEMBRE O CASO
Petrônio Nunes, dono de casa lotérica, morreu após ser baleado durante um assalto, no dia 13 de março de 2024. O assalto aconteceu dentro do próprio estabelecimento, localizado na Avenida Campo Sales, Centro de Teresina.
Petrônio chegou a ser levado para atendimento médico e faleceu no hospital. O 1º Batalhão da Polícia Militar (BPM) informou que empresário reagiu ao assalto, agredindo o assaltante.
No dia do assalto, o filho da vítima foi agredido com uma coronhada na cabeça. Um vídeo mostrou o momento no qual o suspeito entra na loteria, e segundos depois, efetua um disparo no peito do empresário.
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