Recentemente, eu estava ligando para um de meus pacientes e não consegui ouvi-lo, então disse: “deixe-me verificar minhas configurações, porque provavelmente isso é por minha conta.”
Após verificar minhas configurações, resolvi o problema e meu paciente disse: “estou tão feliz que você assumiu a responsabilidade por isso, porque a maioria das pessoas teria simplesmente dito que algo deve estar errado da minha parte”.
Há muitas pessoas que preferem apontar um dedo em vez de se responsabilizar. Se algo está errado, elas instantaneamente, sem hesitação, culpam a outra pessoa.
Um dia, estacionei meu carro e, ao buscá-lo, o atendente trouxe o carro errado. Quando apontei o erro, ele disse: “você deve ter me dado a passagem errada.” Isso era impossível. Claramente, não fazia sentido, mas em vez de admitir o erro, ele colocou a culpa em mim.
Estou entrando em uma fase da minha vida em que escolho refletir primeiro sobre como estou contribuindo para uma situação antes de considerar a parte de qualquer outra pessoa. Quero garantir que reconheço minha responsabilidade antes de sugerir que alguém faça algo diferente.
Há algo em ser visto como errado, inconsciente ou sem controle que nos desestabiliza. Isso nos faz recusar a aceitar responsabilidades, mesmo quando somos os culpados. Essa reação instintiva de “não fui eu” lembra o medo infantil de ser culpado. Essa programação da juventude parece persistir na idade adulta, mas precisamos superá-la.
Assumir a responsabilidade por nossos erros:
– Ajuda a conquistar a confiança das pessoas.
– Permite que elas vejam nossa humanidade.
– Aprofunda nossas conexões com os outros.
– Inspira e encoraja outros a seguir o exemplo.
Por que não ficamos em silêncio quando cometemos um erro? O que achamos que acontecerá se as pessoas descobrirem que somos imperfeitos? Nada é perfeito. Você pode comprar um carro novo hoje e, em um ou dois anos, ele ainda precisará de reparos.
Não assumir a responsabilidade pode parecer bom no momento, mas a longo prazo prejudica nossos relacionamentos com os outros. Quando não assumimos a responsabilidade por nossas ações, não agimos com integridade, o que afeta nosso crescimento. Se nunca reconhecemos nossos erros, não há espaço para melhorias.
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