A manicure Kelliane Pereira dos Santos, 27 anos, recebeu alta do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), na tarde desta terça-feira (24). A jovem estava há 17 dias internada após ser atingida por um avião de pequeno porte que caiu na BR-316, em Teresina. O avião era pilotado pelo médico Jacinto Lay, que continua no Hospital Albert Einstein.
Kelliane deixou o hospital acompanhada de familiares em uma ambulância por volta das 17h. Eles relataram à TV Clube que a jovem, que sofreu traumatismo cranioencefálico, ainda não consegue caminhar sozinha.
A jovem vai continuar com o tratamento de saúde no apartamento em que mora na Zona Sul de Teresina, com a mãe e a filha, de 8 anos.
A mãe também conta que o apartamento não possui banheiro adapto às limitações motoras da filha. “O banheiro é pequeno e não tem um quarto apropriado porque o quarto é quente. O único ventilador que ela tem foi o que comprei com ajuda de uma vaquinha”.
ACIDENTE AÉREO E FALHA NA HÉLICE
Na queda, a aeronave, de pequeno porte, atingiu a motociclista Keiliane Pereira dos Santos. A jovem estava na garupa da moto, pilotada pelo noivo da vítima que não ficou ferido.
A Rede Clube teve acesso à conversa entre o médico e a torre de controle aéreo de Teresina, antes de realizar o pouso forçado.
No áudio, Jacinto Lay comunica a torre informa que vai realizar um pouso de emergência devido a uma pane de hélice.
JACINTO LAY
Jacinto Lay recebeu o primeiro atendimento no Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Quando estável, foi transferido para um hospital particular na capital piauiense.
No dia 10 de setembro, o médico foi transferido para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde permanece internado. Ele sofreu um edema cerebral e traumas pelo corpo.
RELATO PILOTO DA MOTO, NOIVO DA MANICURE
O companheiro da manicure Kelliane Pereira dos Santos, atingida por um avião, na zona Sul de Teresina (PI), lembra do momento que eles foram surpreendidos com a aeronave.
O companheiro de Kelliane preferiu não se identificar em entrevista à TV Clube e relatou que sofreu apenas escoriações leves. Ele lembra do desespero do dia do acidente aéreo e da gravidade do atual estado de saúde da sua esposa.
MOTORISTA DA VAN
O motorista da van estava indo para casa de um amigo e notou o avião perdendo altura rapidamente. José Ribamar disse que tentou desviar da aeronave.
“Por um instante pensei que seria uma acrobacia, nunca imaginei que seria um acidente mesmo. [Depois] pensei que ia ser decapitado. Chegou aquele momento crucial que não tinha mais o que fazer. Ainda consegui desviar para a direita, mas foi inevitável o choque. Foi rápido a ponto da asa pegar no teto da van”, contou.
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