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A importância de proteger a infância: crianças não são confidentes emocionais adequados

Kyslley Urtiga

Psicóloga
Publicado em 10/10/2024 11:00

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Proteção da infância (Foto: Pixabay)

As crianças possuem uma sensibilidade natural, muitas vezes demonstrando empatia e ouvindo com atenção os adultos ao seu redor. No entanto, é essencial lembrar que elas não são confidentes emocionais adequados para lidar com os problemas complexos e pesados que os adultos enfrentam. Esperar que elas assumam essa função pode comprometer seu desenvolvimento emocional e prejudicar sua infância.

Durante a fase de crescimento, as crianças estão aprendendo sobre o mundo e suas emoções. Elas não têm a maturidade necessária para compreender ou resolver questões adultas. Carregar o peso desses problemas pode gerar confusão, insegurança e até impactos emocionais a longo prazo.

Por isso, é fundamental que os adultos ofereçam um ambiente seguro e livre de pressões inadequadas, permitindo que os pequenos explorem suas emoções de forma saudável e dentro dos limites apropriados para sua idade.

Além disso, ao atribuir responsabilidades além de suas capacidades, como cuidar de si ou de outros, as crianças podem desenvolver níveis de estresse e ansiedade indevidos. Infâncias marcadas por essas pressões podem levar a adultos que buscam constantemente aprovação externa, com dificuldades em relaxar e atender às próprias necessidades. Esse comportamento pode desencadear problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão, à medida que esses indivíduos lutam para equilibrar suas emoções e demandas da vida adulta.

Proteger a infância significa permitir que as crianças tenham tempo para serem apenas crianças. Elas precisam de espaço para brincar, desenvolver suas habilidades emocionais e sociais, sem a sobrecarga de responsabilidades adultas. Ao oferecer um ambiente acolhedor e orientado, os adultos podem ser exemplos de como lidar com emoções e desafios de maneira saudável.

Em suma, preservar a infância é um investimento em um futuro mais equilibrado e saudável. Garantir que as crianças cresçam sem a pressão de se tornarem “maduras para a idade” não apenas promove seu bem-estar emocional, mas também prepara o terreno para adultos resilientes e emocionalmente estáveis.

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