Um advogado com inscrição no Piauí é suspeito de participar do tráfico de drogas após ser contratado por um preso de dentro do sistema prisional piauiense.
O advogado é investigado no âmbito da II Fase da Operação Fragmentado, deflagrada na manhã desta terça-feira (22), pelo Grupo de Atuação EspeciaI de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Piauí (MPPI), e Polícia Civil do Piauí.
Conforme o Gaeco/MPPI, o advogado de iniciais D.P.S. deu continuidade ao esquema ilegal que era comandado Vagner da Silva Carvalho, de dentro da prisão.
“A investigação constatou que essa continuidade do tráfico de drogas do preso Vagner ocorreu por intermédio de um advogado de iniciais D.P.S., o qual foi contratado para acompanhar Vagner e ficar levando e trazendo orientações para a comercialização de entorpecentes, assim como para a ocultação de valores provenientes do tráfico de drogas”, informou o Gaeco/MPPI.
A operação de hoje (22) contou com a participação operacional da Diretoria Especializada em Operações Policiais (DEOP) e do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Polícia Militar. Já a investigação buscou apoio dos GAECOs do Maranhão e do Amazonas.
O Portal ClubeNews entrou em contato com a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí, e aguarda retorno. O espaço está aberto para defesas.
OPERAÇÃO FRAGMENTADOS
A Operação Fragmentados – do Gaeco/MPPI – buscou “desarticular um grupo de investigados responsáveis pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico de drogas, comércio ilegal de arma de fogo, lavagem de capitais e falsa identidade”.
Na primeira fase da operação, o Gaeco/MPPI informou que “foi dado cumprimento a 12 mandados de prisão e 15 mandados de buscas”.
Já na segunda fase, deflagrada no dia 22 de outubro de 2024, “os alvos investigados foram responsáveis por dar apoio a continuação do tráfico de drogas realizado pelo alvo principal, Vagner da Silva Carvalho”.
Vager, segundo o Gaeco/MPPI, “mesmo estando preso, continuava a emitir ordens de dentro do presídio para seus comparsas em liberdade”. Entre os subordinados ao Vager, estaria um advogado do Piauí, identificado pelas iniciais D.P.S.
“Foi constatado ainda o crime de falsa identidade, em que advogados articularam a entrada no sistema prisional piauiense da namorada do preso Vagner da Silva Carvalho, passando-se falsamente por advogada”.
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Fonte: MPPI