8 de junho de 2025

Bombeiros concluiu que sargento violou código de ética da corporação

Malu Barreto

Publicado em 05/11/2024 18:32

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A sindicância do Corpo de Bombeiros Militar do Piauí concluiu que o sargento Gilvan de Freitas violou o código de ética da corporação. Ele é investigado por agredir a ex-esposa, a jornalista Yara Ataíde. Com isso, um Conselho de Disciplina será instaurado para decidir sobre a permanência do bombeiro na instituição.

Para o Comando Geral dos Bombeiros Militar do Piauí, o comportamento do envolvido não é condizente com a profissão de bombeiro militar.

O caso ganhou destaque em 18 de setembro, quando Yara Ataíde divulgou um vídeo que mostra cenas de agressão. Após a denúncia, o sargento teve o porte de arma suspenso e foi afastado de suas funções.

Em uma segunda denúncia, Yara também divulgou um áudio no qual Gilvan ameaça que, caso seja expulso da corporação, ela e os filhos também serão afetados financeiramente.

“Se por acaso eu perder minha farda, eu vou prejudicado e tu vai junto, teus filhos vão junto. Tu esquece isso aí. Fica à vontade, vai embasada, porque o feitiço pode virar contra o feiticeiro”, afirma ele na gravação.

Em nota, o Corpo de Bombeiros informou que o comando ainda analisará a sindicância, o que pode resultar em punição disciplinar ou no Conselho de Disciplina, que poderá levar à expulsão do sargento, conforme estabelece o Código de Ética e Disciplina dos Militares do Estado do Piauí.

A Polícia Civil também investiga o caso.

Nota de Esclarecimento – Cbmepi- Caso: Sgt- Gilvan

O Corpo de Bombeiros Militar do Piauí informa que, concluiu a sindicância que aponta que o sargento Gilvan de Freitas, investigado por violência doméstica contra sua ex-mulher, feriu o código de ética da corporação.

Com isso, a instituição informou nesta terça-feira (5), que vai instaurar Conselho de Disciplina para analisar se o militar será expulso ou não dos Bombeiros. 

Para o Comando Geral dos Bombeiros Militar do Piau, o comportamento do envolvido não é condizente com a profissão de bombeiro militar.

A sindicância apurou ainda que há indícios de que seu comportamento não é compatível com a função de Bombeiro Militar e, que agora o Conselho de Disciplina, que é um Colegiado, vai apontar as punições ou não para o militar.

O Corpo de Bombeiros esclarecem que nestes casos, a corporação investiga apenas a questão disciplinar e a Polícia Civil apura a parte criminal, ou seja, se houve violência doméstica. 

O Conselho de Disciplina tem até 60 dias para concluir a investigação, podendo ser prorrogado, e dirá se o sargento Gilvan de Freitas vai perder ou não a farda.

Ele é motorista na corporação. O comandante do Corpo de Bombeiros chegou a afastá-lo das atividades.

Baseado em relatórios da Polícia Civil, há provas contundentes de violência doméstica, mas vamos concluir todas as fases da Lei, para que se respeite os prazos legais, só então l depois de concluído o relatório, é necessário que se aguarde o resultado da perícia, para só então finalmente, concluir todo o inquérito.

Portanto, de agora em diante, o Comando do CBMEPI fará a análise da sindicância que, com base nos indícios, poderá culminar em punição disciplinar, ou mesmo  em Conselho de Disciplina, conforme previsto no Código de Ética e Disciplina dos Militares do Estado do Piauí (Lei Estadual 7.725/2022).

Corpo de Bombeiros Militar do Piauí – Teresina- 05, de novembro, de 2024

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