Caneta da sorte e água congelada: comerciantes apostam em vendas para fazer renda extra no Enem

Buscando renda extra, teresinenses apostaram na venda de água, canetas e bombons, na entrada dos locais de prova do Enem

Caneta da Sorte, Enem 2024 (Foto: Laisa Mendes)

Malu Barreto, Laisa Mendes, Alysson Camurça

Na entrada do IFPI Centro, o jovem Rickelmmy Lima Cardoso apostou na venda de água para faturar no segundo dia de provas do Enem, que ocorre neste domingo (10).

Para ele, é uma ótima oportunidade de fazer um dinheiro extra, e a escolha do local se deu pela grande movimentação de candidatos. A expectativa é vender as 500 garrafas de água compradas para a data.

Rickelmmy Lima Cardoso apostou no empreendedorismo e trouxe água para vender na porta do Enem (Foto: Laisa Mendes)

“Eu e um amigo tivemos a ideia de vender água aqui, porque estamos testando o mercado. Queremos empreender e abrir um negócio juntos”, contou Rickelmmy.

Já na porta da Universidade Estadual do Piauí, Uespi, a veterana na venda de água e lanches durante o Enem, Maria do Rosário Nogueira, de 71 anos, é pensionista e diz que essas vendas são um “bico” para complementar a renda familiar.

Ela trabalha como ambulante há 10 anos e revela que seu diferencial é trazer a água congelada, garantindo que os estudantes tenham sempre água geladinha durante a prova.

Maria do Rosário Nogueira, 71 anos, traz água congelada para vender aos candidatos (Foto: Laisa Mendes)

A vendedora comentou ainda que a presença de escolas e faculdades oferecendo bombons e água gratuitamente aos candidatos afetou as vendas, mas, para ela, o importante é conseguir vender.

“O que cai na rede é peixe, né?! Mesmo que o lucro não seja como nos anos anteriores, estou aqui. Quando comecei a vender, não tinha ninguém, e hoje aposto no meu diferencial, que é a água congelada. Os candidatos preferem. Estou sempre inovando.”

Já Francinaldo Assunção trouxe canetas da sorte “Comprou, Passou” para vender na porta da Uespi. A estratégia de marketing  foi direcionada para alavancar as vendas, da caneta preta, fabricada em material transparente e exigida pelo Enem para fazer a prova.

Francinaldo Assunção vendeu canetas da sorte (Foto: Laisa Mendes)

 

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